POOOOOOOOOOOOOORTO!!!
domingo, 31 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
OS NOSSOS EMIGRANTES
Claro que é muito mais fácil a quem à partida já dominar o idioma que depois tem de utilizar, se tiver de aprender, só depois de se exprimir minimamente na fala dos naturais se passa a pensar no mesmo dialecto que eles.
A mim também me chegou a acontecer, misturar francês com português, poucas vezes, até porque os períodos no estrangeiro nunca ultrapassaram os oito meses seguidos, mas aconteceu.
Por isso não estranho nada o estrangeirado que usam alguns dos nossos emigrantes, nem mesmo o exibicionismo de grandes carrões, a casa exageradamente grande e estilizada, os copos pagos à população toda da aldeia, a “guerra” entre eles (emigrantes) porque querem ter a maior comparticipação para as festas da santinha lá da terra, é que na missa antes da procissão o padre, ou o mordomo principal, “ratos”, fazem questão de ler com quanto entrou cada um.
Parece que estou a ouvir o falecido padre Manuel de uma pequena aldeia do Douro Sul…
“Da França… Da Alemanha… Da Suíça…Do Brasil…”, e depois vinham os ilustres da terra que mesmo morando na cidade eram, e ainda são, os ilustres ou não, desde que naturais da tal povoação, eram visitados por mordomos que no ano anterior foram nomeados para as principais cidades.
Todos os nomes citados têm direito a uma salva de palmas, que vai diminuindo conforme os montantes.
Já no desaparecido “Desabafe Connosco” cheguei a afirmar o que vou repetir agora…
Os Portugueses que emigravam a salto ou com a famosa carta de chamada, eram frequentemente explorados por outros portugueses já residentes lá, em França, por exemplo, os engajadores viviam do suor dos desgraçados que iam daqui com os olhos tapados.
No Canadá também, segundo Manuel Luciano da Silva (médico)
“Engajadores de Emigrantes no Canadá
A parte ainda mais triste do drama dos infelizes portugueses que foram expulsos agora do Canadá, é que muitos deles foram burlados pelos chamados engajadores de emigrantes, prometendo-lhes falsos documentos para poderem ficar legais no Canadá.
Estes engajadores, também de origem portuguesa, exploraram os seus compatriotas em muitos milhares de dólares canadianos, com a promessa de contractos de trabalho legais, e NADA! “
Existem depois os degenerados, os que nunca deviam ter tido a honra de nascer em Portugal.
Os que lá fora se fazem passar por naturais quando se apercebem que quem está a seu lado é Português.
Também passei por essa experiência, que se tornou caricata, eu conto…, mais uma vez.
França, ano de 1973, morava em Mantes la Jolie e trabalhava como representante de uma empresa portuguesa na Garonor, Aulnay-sous-Bois, arredores de Paris.
Julgo não ser diferente da maioria dos Portugas, ao fim de uma semana de França, à noite, já procurava no rádio emissoras portuguesas e deslocava-me às várias associações de emigrantes muitas vezes para comprar cigarros portugueses, beber uma cerveja portuguesa (que eram muito mais baratos que em Portugal, eram livres de impostos), petiscar, jogar uma bilharada, enfim, conviver.
Costumava também “perder-me” à noite pelo Quartier Latin, bebia por lá umas vejecas à “gola”, conhecia malta da minha idade que por lá trabalhava em bares e boites, essas noites de perdição acabavam só às 9 da manhã no escritório, o trabalho também não matava, só apertava um bocado à 5ª. e 6ªs. Feiras.
Em Paris já eu estava aclimatado, mas monsieur Foss decidiu transferir-me para Bordeaux para um escritório que tinham aberto há poucas semana, estava feito, não conhecia lá ninguém, mas que remédio, lá fui.
Chegado à gare de Bordéus, esperava-me uma Renault 4L da empresa que me transportou à minha nova casa.
Andamos, andamos, passamos por Libourne, e paramos em Montagne em frente a um casarão imenso, o meu “chauffeur” saiu, tirou os meus sacos do banco de trás e disse-me, “amanhã já ficas num hotel em Bordéus, mas hoje ficas aqui”, e fiquei.
O tal casarão imenso era um “châteaux”, assim designado porque o proprietário era produtor de vinhos, um dos sócios das famosas caves de St. Emilion (onde por distração apanhei a maior “farda” da minha vida).
Ao outro dia, Bordéus, escritório, ao fim da tarde hotel, e ali fiquei eu abandonado como um cão, momentaneamente, claro. Eu não me tinha esquecido que anos antes, de férias, tinha conhecido e feito amizade com o pessoal de um restaurante dos Routiers no quartier du Bacalan, pés ao caminho e…
Festa até às tantas…
Já sei, não vou contar a minha vida toda, desculpem lá…
Vou então directo à tal situação que aflorei lá muito para trás, a tal caricata.
Domingo de manhã, bebia eu o meu café numa esplanada e apercebi-me que a meu lado uma criança falava em Português para os pais, naturalmente disse-lhes que também era português e eles viraram-me as costas a falar “françuguês”, encolhi os ombros, não liguei, quem não gostou nada da brincadeira foi outro que eu julgava francês, sentado noutra mesa, que em voz alta disse “não ligues, filhos da **** como estes há por cá muitos”.
Há muitos pela França e pelos vistos por todos os sítios onde hajam emigrantes Portugueses, é como tudo, há-os bons e maus, mas em estupidez, raiva, ódio, mesquinhez e sai lá que mais de mau, poucos batem os que regularmente por aqui (blogs do “JN”) aparecem.
Para eles, os tais, vai a minha gargalhada de desprezo, ahahahahahahahah, “mamamia”!!!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
EMPREGADAS DOMÉSTICAS (A propósito do “Distorção de valores!...” do Figas nos blogs do "JN")
O Figas, tal como eu, lembra-se bem do tempo das sopeiras, criadas de servir, não lembra?
Abraço do
Des Contente
terça-feira, 19 de agosto de 2008
TIROS NO VIA RÁPIDA - A NOTÍCIA QUE ESCAPOU AO "JN"!
2008-07-18
Sexta-feira, foi noite de espuma na discoteca Via Rápida no Porto.
Casa cheia, diríamos mesmo lotada e a festa de sempre com a espuma a ser rainha na cidade.
De dimensões consideráveis, a Via Rápida tem tido a arte de não se deixar cair em roda livre e tem sido exactamente por aí, que a casa da família Loureiro consegue manter o seu caudal. A espuma, desde sempre noite de facturações sábias, continua a proporcionar o que dela se espera a custos reduzidos, ao mesmo tempo que oferece momentos para mais tarde recordar. Pelo meio, a captação de candidatos a “morango” mexeu com toda esta juventude fortemente, podendo ser dado como aposta mais do que ganha. (original do site www.portugalnigth.com)
Esta é dada de bandeja...
Na passada 6ª. Feira, a Discoteca "Via Rápida" foi palco de uma verdadeira batalha campal.
Protagonistas?
Miúdos do Cerco do Porto e o famigerado "Pit Bull" e seu gang.
Tudo começou dentro da discoteca, os miúdos "enfardaram" forte e feio, mas ao fecho esperavam as "enfardadeiras".
Tiros de um lado e do outro, resultado, um dos miúdos está internado, só não sei onde levou o balázio, nem me interessa, estou de férias.
sábado, 16 de agosto de 2008
O Pedreiro
Quem passa hoje no largo fronteiro à Escola Industrial Infante D. Henrique, não faz ideia das peripécias que envolveram a estátua do pedreiro erigida no referido largo.
As escolas técnico-profissionais, sobretudo o ensino nocturno, porque frequentado por adultos, eram ninhos de professores e contínuos bufos da pide, era célebre o “Jesuíta” (alcunha), professor de inglês da Escola Comercial Oliveira Martins, que logo a 26 de Abril de 1974 foi em ombros direitinho ao lago dos peixes que havia à entrada da escola na Rua do Sol.
Era frequente verem-se grupos de alunos dos denominados “sempre os mesmos” em autenticas reuniões, nas salas de recreio, nos recreios propriamente ditos, e nos cafés das redondezas.
Sempre que a pide entrava nas escolas, era para levarem mais um, dois, ou mais, desses que costumavam reunir-se aos magotes, a eles eram atribuídos os escritos que apareciam pixados nas paredes das instalações da mocidade Portuguesa.
Voltando ao pedreiro…
Um belo dia pela manhã, a Rua da Torrinha estava cortada ao trânsito, corriam os anos 60, o pedreiro, estátua de bronze que pesa umas boas centenas de quilos, havia desaparecido do seu sítio, e fora encontrado cheio de velinhas acesas no largo frente à Maternidade Júlio Dinis.
Tinha sido levada de madrugada, a pulso, pelos “alunos da noite”.
A Escola Infante D. Henrique estava totalmente cercada pela PSP e uns senhores vestidos de negro (pide).
Os alunos estavam barricados na escola, não era permitido entrar nem sair.
A situação manteve-se assim durante horas, a pide entrava e saía, até que uma figura conhecida de todos, o professor Pedro Homem de Melo, saiu resoluto, dirigia-se a um oficial do exército que deveria estar a comandar as operações.
Não teve tempo de dizer nada, nesse mesmo momento a força policial invadiu a escola, entravam por tudo quanto era acesso (a escola tem vários portões que se mantinham sempre fechados, nesse dia abriram-se todos), e sem diálogo, começaram à bastonada a quem lhes aparecia pela frente.
A escola ficou em alvoroço, era de manhã, a maioria dos alunos tinha entre 12 e 15 anos, todos tentavam fugir como podiam à fúria da polícia, na mão dos pides podiam ver-se as famosas mocas (cassetetes pequenos com a ponta em chumbo revestido a couro em forma de bola).
Eles (alunos) esgueiravam-se à polícia, outros saltavam pelas grades ajudando-se uns aos outros como podiam.
Passados uns 30 minutos que pareceram horas tudo acalmou.
Pedro Homem de Melo esbracejava, discutia com as autoridades, mas estava manietado, não o deixavam mover-se, foi metido dentro de um “nívea” (ww carocha da PSP), e da escola saíram alguns alunos mais velhos já algemados, também eles entraram para carochas, mas pretos da pide, e dali foram retirados de imediato.
Tudo tinha acabado, era hora de prestar assistência aos putos feridos, foram metidos nas carrinhas da “ramona” e conduzidos ao Hospital de Santo António, pelo recreio viam-se pastas, sacolas, livros e cadernos espalhados, nas grades haviam casacos, camisolas, camisas, ou bocados deles que pareciam bandeiras, a guerra tinha acabado.
O pedreiro só voltou ao outro dia, estava ligeiramente mais pesado, do traseiro saía um ferro que serviu para o cravar à pedra, antes estava pousado.
Em frente à estátua do “viajante” foi erigida coisa parecida com um marco de correio, em ferro, resistente, com um manípulo, um auto falante, um microfone e uma placa onde se lia “polícia, urgência, rode o manípulo”.
Durante uns tempos todos tinham medo do aparatoso equipamento como se de um polícia se tratasse, mas o tempo espanta os temores, e a “coisa má” passou a fazer parte das brincadeiras dos mais ousados, bastavam dois, um a vigiar o polícia de giro e outro a rodar a manivela, passados 5 minutos ouvia-se uma sirene, e mais um ou dois lá estava um “nívea” à porta da escola.
Quem hoje passa no largo, que não recordo o nome, não sonha as aventuras em que esteve envolvido o pedreiro, nem a verdadeira batalha campal a que as paredes da escola assistiram com polícias furiosos à bastonada a crianças.
Por estas e por outras, também eu grito bem alto
Viva a Liberdade
25 de Abril Sempre
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
BAMOS A ELES... MAI NADA!!!
Plantel 2008/09:
GUARDA-REDES
1 - Hélton
24 - Ventura
33 - Nuno
DEFESAS
2 - Bruno Alves
13 - Fucile
14 - Rolando
3 - Pedro Emanuel
5 - Benítez
21 - Sapunaru
26 - Tengarrinha
15 - Lino
4 - Stepanov
MÉDIOS
20 - Tomás Costa
8 - Lucho González
6 - Guarín
25 - Fernando
16 - Raul Meireles
18 - Bolatti
AVANÇADOS
23 - Candeias
17 - Tarik
10 - Rodriguez
12 - Hulk
9 - Lisandro
7 - Quaresma
11 - Mariano
19 - Farías