Estava-se no início da invasão do Iraque, havia que destituir Saddam Hussein, e eram precisos mais homens para engrossar o volume de tropas.
Então os altos comandos "AMARICANOS" decidiram (como sempre que a bucha é dura) começar pela comunidade negra e hispânica.
Era um corre corre, desde que se soube, era difícil ver um preto na rua, parecia que a raça tinha acabado.
Entretanto, ao Mike (negro retinto), tinham acabado as vejecas em casa, e como morava por cima de um café, decidiu descer pelas escadas de incêndio pelas traseiras e comprar umas quantas.
Como tinha chegado ao café sem ser visto, decidiu aviar logo ali uma caneca das grandes, mas azar dos azares, à segunda golada viu abrir-se a porta da frente, e entrarem três PMs de cacete te na mão…
Pareciam três guarda-vestidos, pela porta da frente o Mike nunca conseguiria fugir, abandonando as latas de cerveja em cima do balcão, esgueirou-se pela porta das traseiras, e com uma velocidade tal, que os outros dois PMs que guardavam os fundos nem tiveram tempo de reacção, limitando-se a usar os apitos e iniciar uma corrida de perseguição.
O Mike parecia que levava lume, mas os cinco militares começavam a ganhar terreno.
Ao virar uma esquina o nosso herói vê numa paragem de autocarro uma freirinha, como a paragem estava junto à esquina, dava tempo para o Mike se esconder.
Sem pedir autorização, zás, enfiou-se debaixo do hábito da freira, logo de seguida chegaram os tropas e um deles perguntou “irmãzinha, passou aqui um preto a correr, viu para onde ele foi?”
Apontando para o funda da rua, a religiosa disse, ”virou agora aquela esquina ali ao fundo”.
Mantiveram-se imóveis, a freira e o Mike, até deixarem de ouvir o som das botas dos militares que entretanto também já não se viram.
O Mika perguntou então, “irmãzinha, já foram?”, “já meu filho” respondeu a freira.
O alívio de não ter sido descoberto, e alguns segundos ali debaixo, deram um certo à vontade ao fugitivo, que muito carinhosamente pediu à freirinha, “ó irmãzinha, foi tão boa comigo, posso dar-lhe um beijinho na perninha?”, “podes meu filho”…(beijo repenicado).
Como não foi corrido ao primeiro pedido, e já estava todo excitado, o Mike continuou, “irmãzinha, posso dar-lhe um beijinho na coxinha?”…”Podes Meu filho”… (beijo ainda mais repenicado).
Já todo “aceso” e a arfar, o preto pergunta, “irmãzinha, posso dar-lhe um beijinho na pombinha?”…
Respondeu-lhe a freira com uma voz mais grave “só se deres nos tin-tins, é que eu também não quero ir pró Iraque”…
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