sexta-feira, 28 de setembro de 2007

QUE OS PARIU, QUE DUPLA



Já aqui escrevi, não me lembro quando, que tinha um amigo dos tempos da preparatória que era um “postal”…
O mundo podia desabar, que com ele não se passava nada…
Hoje usa-se muito uma expressão que poderia ter sido de sua autoria, refiro-me ao “tá-se bem”!!!
Esse meu amigo cego, falecido há relativamente pouco tempo, era-o de nascença, mas nunca lhe sentimos qualquer inveja dos que viam bem, nem adoptar qualquer posição “coitadinhista”, era vê-lo meter-se com toda a gente, um brincalhão, e ao fim do dia tinha de gramar a bucha do resto da turma a obrigá-lo a adivinhar a marca dos carros pelo ruído dos motores.
Soube da sua morte pelos jornais, fui ao seu funeral, e instintivamente, olhando-o no caixão pensei “hoje vias-te fod…. para adivinhar”.
“prontos”, lá me alonguei eu, desculpem, foi sem querer.
Vamos lá então ao que importa…
O meu amigo de quem vos falo acima, é o contrário de outros que conheço, que nunca se adaptaram à sua deficiência, e talvez por isso não conseguem ser felizes.
Daí não iria o gato às filhós, seria problema deles, e aqueles que são infelizes e têm inveja, odeiam quem consegue sê-lo?
Enquadro nesta última categoria um que andou a invadir um blogue alheio, e uma, que às tantas engendrou com o tal todo o esquema, e aproveita para, ao comentar um texto, rebaixá-lo com termos de comparação.
Um cego raivoso é obra, mas coadjuvado por uma PUTA LOUCA NINFO, é do outro mundo.

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