Não acredito que o movimento contestatário que tem operado mudanças nos países do norte de África seja singelo nascido na cabeça de jovens utilizadores das chamadas “redes sociais”.
Estou incrédulo que as ditas redes por si só tenham capacidade para tal mobilização.
Eu que sou Des confiado não me convenço que estes movimentos não tenham nascido após várias reuniões preliminares e finalmente numa sala com uma mão cheia de representantes dos “cães grandes”.
Pasmo ao ler que a China condena a intervenção das forças pró Muammar Gaddafi, estranho o silêncio de Israel, da mesma forma que não entendo o mutismo da Al Qaeda, não ouvi ainda (porque se calhar estava distraído) nenhuma declaração do primeiro ministro inglês sobre a situação na Líbia.
“O ex-ministro da Justiça da Líbia revelou ter provas que implicam directamente Muammar Kadhafi no atentado de Lockerbie que fez 270 mortos em 1988.”, vem agora o ex-ministro mandar bocas, agora?
Os “bifes” já perdoaram, precisavam do petróleo líbio.
Só me convenço que todos estes movimentos de massas são espontâneos se a acção chegar à Arábia Saudita e os Estados Unidos da América, e as “potências” europeias, se manifestarem como têm feito até aqui, apoiando os revoltosos.
Querem a minha opinião?
Estas “revoluções” destinam-se a travar o avanço dos islamitas, a criar uma muralha que evitará ataques a países (amigos) vizinhos, a travar a emigração clandestina para a Europa, e a colocar nos pontos-chave governos de confiança.
Mas isto sou eu a lucubrar, eu que sou Des_confiado.
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