quarta-feira, 27 de junho de 2012

PARECE QUE QUEREM MATAR O REI.


Todos sabiam que a saúde de Eusébio está bastante debilitada, porque o levaram para o europeu de futebol?
Não é fácil imaginar quanto vão custar os exames médicos e o seu internamento, se a isto juntarmos o custo da sua evacuação em avião medicalizado não é difícil deduzir que se vai gastar uma fortuna.
Espero que a filha do Pantera Negra, aquela que tem dois cursos superiores, se tenha deslocado à Polónia para acompanhar a retirada do pai não vá acontecer-lhe alguma coisa durante o voo.
Um funeral de Estado, nesta altura do campeonato, dava um jeitão ao Governo e ao Presidente da República.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

"Remessas dos emigrantes sobem para níveis de há 10 anos"


Os emigrantes não enviavam tanto dinheiro para Portugal desde 2002. O aumento da emigração e as dificuldades do País podem estar na origem de uma inversão de tendência, diz o Diário Económico.
 
As remessas de emigrantes portugueses voltaram a aumentar, após a quebra sentida em anos de crise, como 2008 e 2009, e depois de terem estagnado no último ano.
Escreve hoje o Diário Económico que os dados divulgados pelo Banco de Portugal mostram que os emigrantes portugueses enviaram 822,4 milhões de euros para o País nos primeiros quatro meses do ano, o que representa um aumento de 17,6% face ao homólogo de 2011, e é mesmo o valor mais alto da última década.


Esta notícia do "DN" (on-line) vem demonstrar que a maioria dos emigrantes portugueses estão com a sua terra natal, alguns que eu conheço, e outros (que se desdobram a dizer mal de Portugal) são uma insignificante minoria.

ZUM-ZUM? SÓ?


  • Fonte, mais ou menos, bem informada disse-me que a privatização da Caixa vai voltar (introduzida pelos jornalistas que pediram suspensão da carteira profissional e agora trabalham para o Governo) aos noticiários e jornais, os governantes querem sondar a reação popular, o Primeiro-Ministro já deixou claro que pedir novos sacrifícios aos portugueses não é o caminho.
    Passos Coelho já defendeu, publicamente, a privatização, temo que o zum-zum tenha fundamento, já foram quase todos os anéis, agora vão os dedos.

domingo, 24 de junho de 2012

O S. JOÃO NÃO AJUDA MANHOSOS



O “JN” (papel) noticia hoje na sua última página, “Cavaco veio ao S. João de Rui Rio”, nada mais acertado, ao do Povo não teve “tomates” para ir, ficou-se (a bordo de um barco de turismo, no meio do rio) pelo do atual Presidente da Câmara, que também não é o do Povo, e o autarca também não os tem para se misturar com a plebe.
O manhoso de Boliqueime conseguiu furtar-se à receção que as gentes da cidade, e não só, lhe fariam caso não fosse covarde, fugiu esta noite mas hoje não conseguiu e ouviu das que não queria em Guimarães, num dos cartazes dos manifestantes vimaranenses podia ler-se "Cavaco os 10 mil euros de reforma não chegam, mas vive com os nossos 300 euros".
Cavaco Silva usava, muito, as vindas ao Norte para melhorar a taxa de popularidade, acabou a mama.
Agora só se for na terrinha dele, e mesmo aí, não sei.

VIVA O S. JOÃO, OU, AINDA HAVERÁ ARROLADOS?


No tempo em que os anos ainda não me pesavam era com ansiedade que aguardava as três noites, Passagem de Ano, Carnaval e S. João.
A juventude da minha geração passava as passas (do Algarve) da terra do manhoso (Cavaco Silva) para conseguir desenfiar-se uma noitita fora de casa, não era muito difícil em época de exames, dizíamos que íamos para casa de um colega estudar, e como o telefone ainda era um luxo, e ir a casa do colega perguntar ficava mal, quase sempre pegava.
Noutras ocasiões perdia horas, dias, e até semanas a inventar um barrete que o velho podia enfiar ou não, mas havia aquelas três noites, quando chegavam, o roteiro já estava mais que definido.
Os mais surrelfas, não era o meu caso, quando se estivessem a aproximar as (tais 3) noites de ramboia andavam direitinhos que nem um fuso, parecia que não quebravam um prato, uns autênticos meninos do coro, não fosse sair castigo, e, se por acaso ouvíssemos, “na noite de … ficas de castigo, não sais de casa”, a trabalheira que dava tentar virar o capacete ao pai.
Às primeiras investidas, que eram quase sempre acompanhadas de um “ó mãe, não queres que te ajude a fazer nada?”, recebia-se um “não me chateies, isso é com o teu pai”, dava-se algum tempo, não fosse a coisa em vez de resultar agravar-se, e voltava-se à carga, uns beijinhos à velhota ajudavam muito, “ a minha chamava-me “sendeiro”, que raio de nome.
Um pouco de graxa a um vizinho por quem os pais tivessem consideração às vezes dava, mas bom mesmo era a visita´, a nossa casa, de uns tios da aldeia que gostassem de nós, uma cunha deles era tiro e queda, resultava sempre.
O meu tio Alfredo, que era gago e portista, Deus o tenha, se chegasse a minha casa e me visse lá dizia logo, “eeeentão raaaapaz, queeeee, fiiiizesssste deeeesta veeeez?”, é que visitas não era comigo, se não precisasse de nada punha-me na alheta, não estava para ouvir a conversa de sempre, “o fulano ainda é vivo? Quantas pipas de vinho deu esta ano a vinha da seara? O padre ainda é o mesmo?”, era sempre a mesma lenga-lenga, a fruta da época que eles traziam por costume e que era novidade comia-a ao outro dia.
Chegadas as noites era eu o primeiro a abeirar-me da mesa para jantar já com o banhinho tomado, mal o meu progenitor entrava na sala sentia de imediato o peso do seu olhar, sentava-se, a seguir a minha mãe, e só depois eu, e o raio do olhar dele em cima de mim.
Era sagradinho, uma ou duas colheradas de sopa e lá vinha a pergunta dirigida à minha mãe, “ele tem-se portado bem?”, mesmo que a minha conduta não tivesse sido muito abonatória jamais a minha santa mãe me deixou ficar mal, ela sabia que com a sua atitude ganhava mais uns beijinhos, antes de acabar de comer ainda ouvia uns tantos considerandos sobre os malefícios de comer muito depressa, e como o senhor Manuel (meu pai) comia devagar nesses dias…
Acabado o repasto havia que ajudar a levantar a mesa e correr para o quarto para vestir, numa dessas belas noites quase que tive de voltar para trás, fui salvo pela minha mãe que disse ao meu pai, “deixa lá homem, agora usa-se”, o meu pai queria que eu mudasse de roupa, culpa de umas calças à boca-de-sino.
Descia três andares em segundos, eu já sufocava, a porta da rua e…Ar puro, parecia que tinha entrado noutro mundo, sentia mesmo uma doce vertigem que me inebriava.
Depois as noites eram iguais às dos outros putos da classe média da minha criação, passavam muito depressa.
Quando já nos arrastávamos para casa cruzávamo-nos com os de sempre, os velhotes lá da rua que tinham ido para a cama depois do fogo-de-artifício e de manhã cedinho saiam à rua para ver os arrolados.
Arrolados eramos nós os que já não podíamos com os pés mas tínhamos de chegar a casa e os outros, os que não aguentavam mais e dormiam um sono pegado em qualquer lugar, a Avenida dos Aliados tornava-se uma autêntica camarata, os relvados que ladeavam os jardins, e os bancos, registavam quase sempre lotação esgotada.
Foi ao recordar-me do termo arrolados que hoje encontrei uma justificação válida para as aberrantes alterações que a autarquia (liderada pelo senhor Doutor Rui Rio) fez na referida avenida, já imaginaram o espetáculo que seria para os riquinhos que pernoitam (a peso de ouro) no super/híper Hotel das Cardosas mesmo ao fundo da Avenida dos Aliados?
Por maior que seja a fadiga não acredito que haja quem se arrisque a descansar o “esqueleto” nas pedras que substituíram os macios relvados.

BOM S. JOÃO PARA TODOS.

sábado, 23 de junho de 2012

POPULARIDADE A QUANTO OBRIGAS


O manhoso de Boliqueime é o Presidente da República de Portugal, do pós 25 de Abril de 1974, que foi eleito com o menor número de votos, bate também outro recorde, pela negativa, é o menos popular de todos.
Todos os anos por esta altura eu mimava o senhor Silva porque ele não se dignava honrar os portuenses com a sua presença na noite da grande festa da cidade, sempre pensei que não viria nunca para não dar cabo do penteado.
Este ano nem me tinha lembrado do assunto, talvez porque o meu subconsciente o tivesse arrumado sabendo das dificuldades que Cavaco tem em gerir os seus parcos recursos, a laca também deve estar mais cara, logo, não viria.
E não é que vem mesmo?
Mas parece que já avisou que não se sujeita às marteladas como Soares e Sampaio, não vá no meio dos martelos de brincar aparecer um a sério.
Até o meu “amigo” ambliope veria que a vinda de cavaco silva, hoje, ao Porto não passa de uma tentativa desesperada de fazer subir a taxa de popularidade.
Agora digam lá se tenho, ou não, razão para lhe chamar MANHOSO.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PORRADA NO CAFÉ DO COSTA, FERIDOS 3 POLÍCIAS E 16 CIVIS QUE FORAM CONDUZIDOS AO HOSPITAL, INCLUINDO A MULHER DO COSTA, TUDO POR CAUSA DA CRISE.


Não fosse a crise, os 23% de IVA aplicados à restauração e o Costa até era capaz de fechar os olhos, até fechou, mas a Zulmira que é de pelo na venta arreou a giga, ouvi até dizer que o primeiro a levar nas beiças foi mesmo o marido, o Costa.
Na rua há 4 cafés, no entanto era, digo era porque não acredito que volte a abrir tal foi o estado em que deixaram mesas, cadeiras, balcões, montras, cozinha, e até a zona de fabrico, é que além dos tradicionais cafés, meias-de-leite, galões, cariocas, chás, cervejas, sumos, francesinhas e pratos do dia, também era pão-quente.
Como eu dizia, no café do Costa era um entra e sai, os donos dos outros 3 (sobretudo o que fica lá mais para o fim do bairro, que tem sempre a casa às moscas) já rumorejavam “ali há poeira”, eu só lá entrei uma vez, não acredito, o senhor tem cara de boa pessoa, até vai todos os domingos à missa das 7 antes de abrir o estabelecimento, já a senhora dele, não quero dizer que tenha cara de traficante, não… Tem feições, e é regateira, por causa de uma estridente discussão dela com uma cliente é que nunca mais lá entrei.
Hoje cheguei a casa pouco passava das 6 da tarde, como sempre passei em frente ao café, reparei num pequeno ajuntamento à porta mas não liguei, passada mais ou menos meia hora, estava eu na cozinha, comecei a ouvir gritos, vidros a partir, e logo de seguida sirenes, espreitei à varanda e…
Era uma autêntica batalha campal, até já lá estava o 112, a polícia dava ideia de estar numa manifestação daquelas que têm agitadores deles (polícia), era sempre a aviar, batiam em homens mulheres, novos ou velhos, e nas crianças, entretanto chegaram reforços, polícias de choque com “shotguns” e tudo, fechei a varanda, não fosse levar com algum balázio perdido.
Quando senti que a confusão tinha amainado voltei a espreitar, continuava a rua cheia de gente, havia gente deitada no chão a gemer, 6 ambulâncias com as portas escancaradas faziam as vezes de um hospital de campanha, havia mesmo bombeiros a fazer pensos a pessoas sentadas nos passeios.
Nunca mais vou esquecer duas situações que se destacavam de toda a barafunda, o senhor Alfredo, morador no 3º. esquerdo da torre 2, homem dos seus 87/88 anos, que gritava a plenos pulmões “SÓ QUERIA SABER QUEM FOI O FILHO DA PUTA QUE ME DEU UM MURRO, AJUDEM-ME A PROCURAR A DENTADURA”, e o  senhor Ricardo, que não sendo velho, é cego e anda numa cadeira de rodas, ficou assim há mais de 20 anos quando caiu do segundo andar de uma moradia que tentava assaltar. O tal senhor Ricardo também gritava, parece que ninguém lhe bateu, mas no meio da balbúrdia roubaram-lhe o cordão de ouro e o telemóvel.
Eram já 10 da noite quando a polícia obrigou o Costa a fechar o café e fez dispersar o pessoal, os mais aleijados foram transportados ao hospital e a rua está calma, mais calma do que é costume.
Fiquei a matutar, porrada na rua? É normal, porque este puto bateu naquele, porque partiram um vidro ao jogar à bola, porque este mandou um “sms” a dizer que a mãe do outro é uma vaca, porque o Zeca apalpou o cu à Luísa, a Fernandinha emprestou 100 euros à Irene e ela não paga, depois mete pais maridos e mulheres e o confronto dá-se, banal, agora, como hoje? Nunca tinha visto.
Decidi telefonar para a esquadra, podia ser que se o Arnaldo (um polícia meu amigo) estivesse de serviço me dissesse a razão de tamanha chinfrineira.
E estava, e já sei tudo…
É que por causa da crise e do desemprego grande parte do pessoal do bairro decidiu poupar como e onde pode, com a poupa na água tramou-se o Costa, as casas de banho não tinham parança desde que ele abria a porta até fechar, há dias fechou uma hora mais tarde porque o senhor Carneiro foi defecar mesmo à hora do fecho, como andava com prisão de ventre nunca mais de lá saía.
Parece que o Costa levava a coisa na boa, entre 4 mijadelas e uma cagada sempre havia um ou outro que tomava um café ou bebia um Favaios, quem não aguentou foi a mulher, a Zulmira que disse à polícia que todos os dias à noite, ao fechar, havia merda e mijo por todo o lado, até nas paredes.
Tudo culpa de quem?
DO GOVERNO!

PS:‎500 EUROS DÁ O SENHOR COSTA DO CAFÉ

A quem der informações sobre o paradeiro do papagaio e máquina do tabaco (da foto) que, pelo soleno, roubaram durante a rixa.

sábado, 16 de junho de 2012

EU APOIO!



Não gosto de Tony Carreira mas (contrariamente a quem me é mais chegado) apoio o mega piquenique do “Continente”, e porquê?
Primeiros, mostra-nos que aquele espaço pode ser usado para outra coisa que não seja roubar o Povo, segundos, a canalhinha pode aperceber-se de muitas coisas que eles nem sonham, como por exemplo, concluir que (afinal) o leite vem de uns bichos parecidos com aqueles que aparecem na televisão às cornadas aos cavalos e a uns gajos que usam barrete, e não daquelas senhoras que aparecem nas revistas que a mamã compra e a que o papá chama vacas.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

FADISTA? EU?

Nas minhas (há muito passadas) noites de boémia, vi-me por várias vezes “caído” no meio do mundo do fado.
Houve quem dissesse que eu até cantava bem, não me recordo, sei que das poucas vezes que cantei em público estava com um grão, grão? Não, com uma espiga na asa.
A ambiência do fado é-me estranha, e porquê?
Admito que no norte o meio não tem a excelência da capital, apraz-me no entanto verificar que em Lisboa, tirando as tasquinhas tradicionais, o fado é demasiadamente snobe, eu que não entendo nada de fado acho que Carlos do Carmo é, como hei-de dizer?
É um fadista de plástico, não consigo ouvir-lhe a alma, a senhora sua mãe passou-lhe só a vontade de ser fadista.
Claro que houve enormes fadistas, o Fernando Maurício foi para mim o melhor de todos, hoje classifico como maior expoente o Camané.
Perguntarão, porque raio este gajo que só ia aos fados para beber copos vem mandar bitaites sobre a fadistagem?
Eu explico…
Faleceu hoje um homem que há aproximadamente 50 anos me deixou boquiaberto, nunca tinha visto ninguém tocar guitarra, ou qualquer outro instrumento como ele, falo de Raúl Nery,
Corriam os anos 60 do século passado e eu, como fazia muitas vezes, fui ter com o meu falecido irmão (Óscar) ao trabalho, estava empregado na casa Ruvina, na Rua Formosa/Porto, que era propriedade do seu padrinho Óscar Ruvina.
Enquanto esperava que ele saísse e me trouxesse para casa deambulava pelo estabelecimento, mexendo em tudo quanto era instrumento, quase sempre chamado à atenção pelo senhor Mário que é hoje dono da casa “Lamiré”, quando ele me dizia “não mexas nisso rapaz”, eu fugia para a oficina, lá, ficava a admirar o velho César (afinador), a colar uma escala numa viola, ou um tampo, a meter um pistão num trompete, a afinar um piano, ou, como nesse dia, a tocar, tipo, à desgarrada, com um senhor que eu não conhecia e, só uns anos mais tarde pela televisão vim a saber que se chamava Raul Nery. Fiquei colado ao mocho (banco de madeira) a ouvir os dois dedilhar, como nunca tinha ouvido, as guitarras portuguesas.
Alguns anos mais tarde reencontrei Raul Nery em Lisboa no “Senhor Vinho”, não atuava, jantava, e não é que me reconheceu?
O senhor também era bom de memória visual.
Nunca mais o vi, e hoje soube que faleceu.
Aqui fica a minha singela homenagem a um homem (que quanto a mim) com a sua sábia maneira de tocar guitarra portuguesa muito fez para que o fado fosse considerado património mundial da humanidade.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

ISRAEL, À MANEIRA NAZI, DOMINA E MATA.

CONSULTORIAS.


Alegadamente, Paulo Pereira Cristóvão terá contratado para o Sporting duas empresas que cobravam cerca de 8 mil euros (cada) por mês.
As autoridades sabem que essas firmas de consultoria eram de alguém próximo ao ex-dirigente sportinguista e des confiam que delas receberia benefícios.
Agora pergunto eu, porque raio os investigadores não prendem quem com o mesmo estratagema come milhões nas empresas do estado e nas PPPs?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

NUNCA MAIS...



Na passada sexta-feira encontrei um colega que já não via há mais de 6 anos, fiquei contente por rever o Isolino, está mais gordo, mais velho, e… Ahahahahah… Mais cabeludo.
Sempre o conheci com umas entradas até à nuca, apareceu-me de cabeleira farta, cheia de caracolinhos, tipo Marco Paulo aqui há uns anos atrás.
Mal o vi senti que havia algo estranho, mas só passados uns minutos me “bateu” a imagem dele quase totalmente “descapotável”, não me segurei (até porque tenho confiança com ele para poder dizer-lhe, sem rodeios, o que penso) perguntei-lhe, OUBE LÁ, ONDE ARRANJASTE A CAPOTA NOVA?
Ele fez de conta que não percebeu e continuamos a conversar, falamos um pouco de tudo, ele bebeu cerveja e eu uma 7 up, ao fim de largos minutos e já na despedida voltei à carga, Ó ISOLINO, TENS AÍ UM RELVADO QUE FAZ INVEJA AO DRAGÃO, dragão/estádio.
Não sei se foi por lhe tocar no orgulho (ferido) de lampião ou por julgar que ninguém reparava no capachinho, de repente o Isolino começou a ficar vermelho de raiva, estava a ver que ia estourar, sem se me dirigir disse ao dono do café onde estávamos, “não entro cá mais”, e saiu.
Fiquei pasmado, o gajo até era daqueles que alinhava numas brincadeiras foleiras, claro que as culpas foram todas para a senhora com quem ele vive agora, ele não era assim.
Entretanto meteu-se o fim-de-semana, o jogo (desgraça) de Portugal, o domingo, e hoje acordei normalmente, um pouco mais tarde. Ainda não tinha passado pingo de água pelas ventas tocou o meu telemóvel, o número era desconhecido, como sempre atendi.
Era ele, o Isolino, eu disse TOU, e ele, “oube lá, se eu usasse uma perna de pau, achavas estranho?”, e desligou.
Roguei uma praga à mulher que (nem conheço) atualmente vive com ele e fiz uma jura, NUNCA MAIS DIRIJO PALAVRA A QUEM USE XINÓ, CONHECIDO OU DESCONHECIDO, QUE OS PARIU!!!
Tenho dito.
(a foto é dum sírio, não é o Isolino pieguinhas)

domingo, 10 de junho de 2012

TAMBÉM QUERO UMA MATRICULA ASSIM


10 de Junho


Hoje é aquele dia que, quando eu era miúdo, me deixava muito orgulhoso de ser português, de termos tido um Camões, ver as tropas na rua com a artilharia toda, e ser feriado.
Passado pouco tempo o Camões dava-me cabo da mona em português, mas continuava a haver militares, tanques, aviões no ar, e a ser feriado.
Com o 25 de Abril de 1974, os militares traziam cravos, o Povo estava alegre, e era um feriado do carago.
Depois veio o manhoso de Boliqueime, trouxe com ele a “raça”, os filhos da puta dos amigos dele (que desgraçaram esta terra) são condecorados, há menos tropa na rua, o cravo foi banido, o Povo enganado, roubado, oprimido, ameaçado, a seleção derrotada.
Nunca pensei poder ter vergonha de ser português, e que se foda o feriado!

sábado, 9 de junho de 2012

PÔR O PAÍS A HOMENAGEAR UM CRIMINOSO É CRIME!


Sabem que me passa muitas vezes pela cabeça a ideia de que deviam responsabilizar quem elegeu o criminoso que atualmente habita o Palácio de Belém? 
cavaco silva vai amanhã condecorar um criminoso fascista, podia aproveitar e fazia o mesmo a dias loureiro, um gatuno, e a duarte lima, um assassino, podia até autocondecorar-se para completar o ramalhete.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

MAIS UMA DO MANHOSO DE BOLIQUEIME




Cavaco vai, no 10 de Junho, condecorar um dos principais (senão o principal) responsáveis pela perseguição, prisão e morte de estudantes em Coimbra em 1969, José Hermano Saraiva.
O historiador que após o 25 de Abril de 1974 se nos vende através da TV como pessoal afável, continua o mesmo fascista de sempre, os seus colaboradores disso se queixam.
José Hermano Saraiva teve ainda há dias o desplante de afirmar que "salazar não era um ditador", eu não gosto de desejar a morte a ninguém, mas estes dois, Cavaco e Saraiva, já podiam ter dado a vaga.
No último ano de mandato cavaco vai condecorar (a titulo póstumo) Marcelo Caetano, apostam? E não condecora o "botas" porque a Maria não deixa.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

"VENTO NEFASTO" de António Aly Silva


Vento nefasto

Sopra vento nefasto
vindo do norte,
sopra leve, com ar funesto
… trazendo, aragem de morte
morte fresca

Soam ameaças, vãs no vento
veladas de terror
quiçá, medos escondidos
em valentia acobardada
… senão, na arte
da morte traiçoeira

Grita surdo o tirano,
em pedestal virtual,
prenhe de poder, arrôto de sangue
rodeado de muita gente,
incrédulos de tanta arrogância

Botas ruins, enlamedos de sangue
traços das vitimas em série,
friamente caladas, para sempre,
na imparavel impunidade,
… Eis o general no seu melhor

Crê-se, olhando-o,
para além do horizonte
nada de bom, sem sombra
estou certo,
...o seu discurso de adeus

E, em breve,
lhe esqueceremos
e, nunca mais querer lembrar,
sem saudades e sem remorsos
dessa bestialidade da morte
Avé General
.................

António Aly Silva, Jornalista,
guardião da democracia
Guiné Bissau.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

QUANDO O MAR BATE NA ROCHA...


Lógico seria que se lixasse o espião, ou o Relvas, mas não, é o elo mais fraco quem leva com a "onda" nas ventas.
......................
“Maria José Oliveira despede-se do Público”
“A jornalista, no centro da controvérsia entre o ministro Miguel Relvas e o jornal, comunicou hoje à direção do jornal a decisão de se despedir.”
“"A forma como o processo foi gerido fez-me perder toda a confiança na direção do Público. Achei que não tinha condições nem vontade para continuar no jornal", disse a jornalista ao DN.”

TEXTO E FOTO DA UNIÃO ZOÓFILA


QUE CRUELDADE
O ESCÂNDALO do Santuário de Fátima em relação ao abate de animais é conhecido de muitos, mas ninguém ainda conseguiu parar esta crueldade.
As ordens partem da Reitoria do Santuário, para que todos os cães que aparecem por Fátima, quer sejam adultos ou cachorros, quer tenham donos ou não, são capturados pelos seguranças e colocados na caixa que apresentamos em foto.
Esta caixa es
tá mesmo nas traseiras do santuário, no local das oficinas. Ali ficam os cães durante algumas semanas, ao frio e à chuva de Inverno, à chapa do sol, no Verão. Sem direito a comida ou água, num espaço mínimo onde a maioria nem se consegue colocar de pé...Existem alguns seguranças que não levam os cães capturados para este local, conseguem levar alguns para casa e adoptam-nos ou arranjam donos entre os seus vizinhos ou colegas de trabalho.
Boa gente esta que sofre em ver os animais assim tratados, mas que se sente impotente com a ameaça de perderem os seus empregos.

sábado, 2 de junho de 2012

CONVERSA DE CAFÉ, ou, COISAS DE LUÍS(Z)ES FILIPES.

Com alguma regularidade encontro-me no Velasquez com “Andrades” como eu, da ultima vez (ontem) o tema era a entrevista de Scolari na televisão.
Todos chegamos à conclusão de que se tratou de um frete da estação ao “orelhas” (Luís Filipe Vieira), fica no entanto uma questão, será que o presidente das galinholas pagou o favor com dinheiro do bolso dele ou há alguma promessa implícita? O “badanas” (Luís Filipe Vieira) anda aflito, se o Moniz (ONGOING) lhe come o tacho vai à falência.

UM PALHAÇO RICO

POBRE DE IDEIAS

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ESTÁ-SE MESMO A VER

Parece que o Casal Cavaco vai passar o resto do mandato a visitar e ser visitado, é assim a modos que um período de reforma de casal muito rico, depois dá um jeitão ao manhoso de Boliqueime, anda muito ocupado, não lhe resta tempo para as questões internas.
Na Austrália deu a entender que quando chegasse cá falaria do “caso” Relvas, alguém ouviu alguma coisa?
Se calhar sou eu que ando distraído.
Entretanto o Povo vai pagando todas as mordomias.

ESCUTAS DE FORA

A comissão de inquérito que ouviu Relvas sobre a sua ligação ao ex-chefe das secretas cingiu-se estritamente ao que pudesse ser inconstitucional, revelou-nos um ministro, afligido, troca-tintas, que admitiu não ter dito toda a verdade na primeira audição sem nunca concordar que mentiu.
Das alegadas pressões ao jornal “O Público” e a uma jornalista do mesmo nada se ouviu porque não é sede própria para digladiar a questão, dá ideia que o assunto é para esquecer.
Miguel Relvas ameaçou divulgar (na internet) factos da vida pessoal da jornalista, um dos factos que supostamente faria parte das ameaças seria uma ligação afetiva da redatora com alguém da oposição que, sabe-se agora, é mentira.
Será que o senhor Relvas gostaria de ver na net as relações amorosas da filhinha?