quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Egipto depois de Mubarac


Aquele que (confraternizava com as maiores potências mundiais) há dias foi considerado ditador, Hosni Mubarac, conseguia uma convivência calma entre as várias religiões existentes no Egipto mas caiu em desgraça e agora é o que se vê.
Os países ocidentais foram lestos a apoiar os novos governos que surgiram após as convulsões nos países do norte de África e foram-no porquê? Preocupados com a negação de direitos às populações? Eu acho que não, se assim fosse já tinham interferido na Síria, penso que apoiaram as mudanças na mira de os líderes derrubados serem substituídos por outros mais maleáveis, cometendo o erro crasso de desleixar a ânsia de conquista de poder dos líderes (radicais) muçulmanos.
Sei que não sou o Nuno Rogeiro, prevejo no entanto que todos os países do norte de África que derrubaram os líderes através de um chamado movimento popular passarão pelo que acontece actualmente no Egipto.
Os cristãos que se cuidem, diz um velho ditado, "quem com ferros mata, com ferros morre".
Roma perseguiu os cristão, os cruzados os muçulmanos, os nazis os judeus, e por aí adiante.
A religião é, além de uma utopia, a principal causa de guerras, depois há os recursos naturais, a indústria de armamento e muitas outras.
Se o ser humano foi criado à imagem de um hipotético Deus, eu fico-me pela teoria que diz que descendemos dos símios.

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