Não, não estou muito mais louco, só um
bocadinho, e um monumento ao burro porquê?
Porque nenhum animal, como o burro, personifica o
português típico, e porque foi uma marca de vinho batizada com a cachimónia do
pacífico animal
quem (na realidade) “empurrou” os vinhos de mesa do Douro para
a ribalta rivalizando hoje com os maduros do Alentejo que dominavam o mercado.
Aliada a uma excelente qualidade (pelo menos no ano da
apresentação, 1982) o “CABEÇA DE BURRO”, e os vinhos de mesa do Douro, devem
muita da sua reputação a pelo menos 3 pessoas com quem tive o privilégio de
privar durante alguns (bons) anos, o Engº. Carlos Lacerda da (já extinta)
Associação Comercial e Industrial de Lamego que promovia o salão “DOUROVIN”, o
professor Orlando Lourenço das Caves da Murganheira, e Evaristo Cardoso,
gerente hoteleiro.
Ao Douro, aos vinhos, às gentes, deixo um saudoso e
agradecido abraço.
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