Dei (hoje)
comigo a chorar sem razão aparente enquanto cozinhava, pressão no peito,
ansiedade, Zeca Afonso cantava na “Antena 1”.
Não é d’hoje,
quando ouço o “Zeca” lembro-me do meu (falecido) cunhado Rui Ferraz (à direita
na foto), e por impulso o meu (também já ido) sogro Amadeu Soares (à esquerda).Se o primeiro representava o irmão que eu queria ter tido, a bondade e a ternura do segundo gruda em mim a pena de nunca o ter abraçado como se fosse meu pai, atormentam-me os ralhetes que dei à minha mãe pouco tempo antes de ela me deixar.
Preciso de novos ódios que me ocupem o espírito!
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