Uns anos
após o encerramento do terminal ferroviário da alfândega do Porto chegou a
pensar-se no aproveitamento turístico da linha, um comboio a vapor circularia
entre a Alfândega e as Devesas passando pela Ponte D. Maria.
Era, sem dúvida,
uma excelente ideia que ajudaria até a uma constante atenção à manutenção da
ponte, fiquei de queixos caídos quando dei fé que pouco tempo após a abertura
da nova ponte ferroviária (Ponte S. João) à circulação os carris do lado de
Gaia desapareceram e a barreira foi aterrada, os carris devem ter sido vendidos
ao Godinho sucateiro de Esmoriz detido por causa do “processo face oculta”.Tendo em conta que há quem, de todo o país e do estrangeiro, se desloque ao Peso da Régua para poder ver e andar nas velhas composições, arrisco afirmar que a nova oferta para turista usufruir seria um sucesso, a passagem no longo túnel que liga a Alfândega às Fontainhas, e a travessia da ponte, atrairiam muito mais gente que um passeio simples à beira rio como se faz na Região Duriense.
Hoje o túnel da Alfândega tornou-se numa lixeira e refúgio de marginais, está abandonado, a polícia tem mesmo medo de lá ir à noite, já que não querem que o comboio volte a passar por lá façam (ao menos) o que fizeram em muitas outras localidades, transformem-no em ciclovia.
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