
Menino dos olhos tristes
De barriga a dar a dar
Olha que o pão não vem
De quem está a governar
Quem hoje manda nisto
Governa para seus pares
Prepara-te para o imprevisto
Auguram-se mais azares
Da fome faz revolta
Não podes viver do ar
Nunca vás dar uma volta
Em dia de votar
No voto reside a força
De quem quer que isto mude
Não deixes que alguém te torça
Nem que tenhas de ser rude
A palavra é muitas vezes
O remédio para os males
Mesmo que sejam soezes
Grita, nunca te cales
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