quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Debandada dos candidatos a agentes do SIS pode fazer perigar a segurança em Portugal. (ficção)

A introdução de uma nova prova de aferição já na parte final dos testes obrigatórios à candidatura a agentes da secreta de Portugal está a deixar o Ministro da Administração Interna de olhos esbugalhados e cabelos em pé.
Ao ordenado, acima da média, são acrescentados vários subsídios devido ao risco a que podem estar sujeitos os agentes secretos acabando por perfazer uma remuneração apetecível, se à parte material acrescentarmos algum espírito de aventura e a eventualidade de conhecer outros países, estará encontrada a base da grande afluência de candidatos sempre que o SIS abre concurso para incorporar novos operacionais. Mesmo a obrigação de possuírem (e atestarem) um passado impoluto não reduz o número de pretendentes sendo a oferta muito superior às necessidades, sou entretanto obrigado a afirmar (devido aos factos recentemente relatados pela comunicação social) que este último requisito é desleixado aquando do recrutamento das chefias, se calhar porque dependem de nomeação política.
Era tudo um mar de rosas até ao derradeiro concurso, nele foi introduzida uma nova prova destinada a aferir a coragem dos futuros operativos, os aspirantes deviam disfarçar-se de senhora idosa e aceitar boleia de DL, foi a debandada total.
(ficção)

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