domingo, 23 de dezembro de 2012

MORREMOS E DEIXAMOS TANTA COISA POR DIZER...

Chamem-me teimoso, o que quiserem, insultem-me cara a cara, acautelem-se (no entanto) com o sarrafo que tenho na mão direita escondido atrás das costas.
Volto a um tema que não é novidade no meu discurso, a LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO.
Eu defendo a validação, mais, não deve ser considerada (a profissão) um produto de luxo, deveria (depois de legitimada) usufruir de taxa mínima de “IRS”, seja masculina, ou feminina, “não há antidepressivo que se compare ao orgasmo”, a consideração não é minha, é dos (doutorados) entendidos, eu sou mais tipo, “com os tomates vazios, um gajo até pensa melhor”! 
Vou mais longe, se prestassem serviço comunitário teriam direito a redução (significativa) nos impostos, não sabem porquê, pois não? Eu explico recorrendo a um filme, “Feios Porcos e Maus” de ETTORE SCOLA.
Quem nasceu, e cresceu, na chamada classe alta da sociedade encara a fita como uma comédia, quem, como eu, é oriundo da dita (categoria) média baixa, vê a película como uma sátira, uma mostra do mundo em que viviam os ostracizados pela sociedade, muito próximo do mundo (de grande parte) dos atuais utentes do “RSI”.
A cena em que uma familiar de “Giacinto” (o protagonista), por caridade masturba um (velho) utente do asilo onde trabalha sensibiliza (até) o coração mais empedernido.
Quem trabalha com autistas sabe que a masturbação faz parte da terapia, alguém duvida que, aos mais antigos, o mesmo tratamento faria reduzir a comparticipação do Serviço Nacional de Saúde em antidepressivos, calmantes e indutores do sono?
Por consequência, a atividade das pensões e residenciais que floresceram um pouco por todo o lado seria mais fácil de controlar pelos fiscais das finanças, cinco meninas, 4 “quecas” 20 dormidas, mais ou menos assim. Já sei, seria facílimo subornar o(a)s fiscais, mas sempre sobraria algum para o estado.
Olhem que parece brincadeira minha mas não é, há fortunas feitas no “ramo” que fogem ao controlo do fisco, deixem berrar a igreja, as prostitutas agradecerão, deixarão de ser obrigadas a sustentar os proxenetas que por sua vez têm de subornar as autoridades, quando não são estas (autoridades) a desempenhar as duas funções.
Legalizem e sindicalizem as ?senhoras de vida fácil?, todos ganharão, menos os escroques que ganham com a situação atual.

1 comentário:

G@rfield disse...

Perfeitamente de acordo com os seus pontos de vista, quanto à legalização da prostituição, mas cuidado com um IRS a 23%, as "quecas", ficam com preços proibitivos. De qualquer forma poderia ser mais uma receita para o nosso Ministro da Finanças, que em 2013, necessita de muito dinheiro para refundir o País.