Depende da
idade, das circunstâncias, e da criação.
Na minha
infância media-se a coragem nos pormenores, era preferível mentir a “bufar” um
colega, subir a uma árvore e dar cabo de um ninho não era um atentado à natureza,
era agilidade, jogar à bola no Terreiro da Sé era um duplo desafio, escapar às
muletas que o (manco) arrumador atirava e à polícia que nos cercava, não
esquecendo que um de nós podia ir parar à esquadra mas a bola nunca seria “pasto”
do canivete do mono.
Nas mentiras
contávamos com o companheirismo dos que queríamos imitar e daqueles que queríamos
impressionar, quem diz que nunca mentiu é mentiroso compulsivo.
Quantos
profissionais de saúde não esconderam (por compaixão) o estado real de um
paciente?
Mas alguém
compreendia uma mentira vinda do pai? Dum padre? E dum governante?
quinta-feira, 21 de março de 2013
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