A
5 de Outubro de 2005 um grupo de antifascistas reúne-se frente à antiga sede da
PIDE/DGS (na Rua António Maria Cardoso/Lisboa) para protestar contra a intenção
de ali construírem um condomínio de luxo, nasce nessa altura um movimento (que
viria a transformar-se em associação) denominado NÃO APAGUEM A MEMÓRIA.
Apesar
dos protestos o dinheiro vence e avançam todos os trâmites para transformar um
prédio repleto de memórias em habitações para ricos, entretanto a empresa
promotora do empreendimento GEF – Gestão de Fundos Imobiliários SA., alegando
ser necessário para avançarem com as obras, retira da fachada uma placa
evocativa das últimas vítimas da polícia política (a 25 de Abril de 1974)
descerrada a 25 de Abril de 1980 (foto1).
Protestos
intensos contra o desaparecimento da placa fazem com que o dono da obra recoloquem
outra, mas a um nível baixo sem ângulo de leitura e que a deixava tapada pelos
veículos estacionados (foto2), esta noite a placa voltou a desaparecer.
As nossas cidades têm sido acometidas dum “pichismo” desenfreado, ele são portas, paredes, elétricos, autocarros, comboios, etc., etc., não haverá um “pichador” que piche aquelas paredes?
Se
eu morasse em Lisboa ia lá gastar uma latita!
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