terça-feira, 27 de maio de 2014

MARINHO PINTO FOI UM TREMOR DE TERRA!

Se o ex-bastonário da Ordem dos Advogados não se tivesse candidatado às europeias o Partido Socialista alcançaria uma diferença para o PSD que serviria de suporte à liderança de António José Seguro, continuaria tudo na mesma até às legislativas.

António Costa gozaria o que lhe resta do mandato como autarca preparando a sua candidatura à Presidência da República, Carlos César (o preferido de Mário Soares) seria o “senhor que se segue” no comando dos propósitos do Partido Socialista ainda antes das eleições que podem alterar os lugares na Assembleia da República, mas…Tinha de haver um “mas” a dar cabo das conjeturas do atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
O “Bochechas”, mal se levantou, agarrou-se ao tapete onde (“firme e hirto”, impávido, sereno, e sem “pressa”), Seguro se preparava para mais um bucólico dia do chefe, agitou-se a comunicação social, e Costa (finalmente) fez contas. Pensou, “se o PS não mudar de liderança já o Marinho vai-nos tirar votos nas legislativas e a coligação PSD/CDS ganha-as, não posso esperar pelas presidenciais porque essas ganha-as ele (M.Pinto) candidatando-se, vou avançar já antes que o Carlos César se adiante com o apoio do Marocas”.
Marinho Pinto, odiado pelos barões da advocacia, e pelos juízes (amparados pelo ministério respetivo) que deixam prescrever os processos dos poderosos tornou-se num herói popular, o carácter transmontano que se lhe percebe, e o sotaque que orgulhosamente mantém são a sua imagem de marca, podemos vê-lo um dia quebrar, torcer, “jamais”!

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