O
político (chique) que bateu na mulher foi o último grande furo da imprensa cor-de-rosa,
se as vendas estiverem a esmorecer patrocinam mais um “lifting” a uma múmia colunável,
vestem-lhe uns trapinhos (emprestados) da Fátima Lopes e é só faturar.
Os
três jornais (diários) desportivos não fogem à regra, este treinador vai sair,
entra aquele, o outro vai para o estrangeiro leva fulano e sicrano (jogadores),
vão ganhar tantos milhões, o clube recebe xis, e o empresário ípsilon. A
tiragem cai, arranja-se um imbróglio entre Luís Filipe Vieira (SLB) e Jorge
Nuno Pinto da Costa (FCP) e volta a “disparar”.
Nos
jornais económicos é a rixa entre os primos Espírito Santo que neste momento
vende papel, mas não tardará muito e tudo volta à primeira forma, Isabel dos
Santos e os chineses vieram para ficar, e durar.
Há
uma área que se tem dispersado pela imprensa generalista, os editores andam
distraídos?
Pulemos
os tempos “quentes” da revolução, que é como quem diz, já não vamos falar (como
se dizia) dos “comunas” que queriam fazer de Portugal a Cuba da Europa, nem da
traição (que ainda clamam alguns retornados saudosistas) à Pátria interpretada
por Mário Soares aquando da descolonização, desde a demissão “irrevogável” de
Paulo Portas, passando pelas mentiras, e inconstitucionalidades do Governo
(apoiadas pelo manhoso de Boliqueime), até ao desafio de António Costa a
António José seguro, sem esquecer a manchete que trouxe à estampa a entrada de
Marinho e Pinto no mundo da política, e logo com uma vitória que abalou o mapa
partidário português. Justifica-se o aparecimento de um jornal consistente que
abarcando todas as tendências virá ocupar a vaga deixada pelos jornais dos
partidos que, à exceção do “Avante”, quase desapareceram.
Quem
teve paciência para me ler até aqui poderá pensar, “este gajo… Bebeu, ou está
tolinho de todo”, calma, eu explico.
Aposto
o que quiserem, com quem quiser, que Paulo Portas abandona a política ativa
antes das próximas eleições legislativas, a mudança de atitude (de mocinho bem
comportado para arrogante) de Nuno Melo é já um formato de candidatura à
liderança do CDS, e retirando-se Portas vai fazer o quê?
Já
adivinharam, é isso mesmo, vai “estourar” aí com um semanário sobre política,
só não conjeturo o título, os inimigos históricos da “Catherine Deneuve” que se cuidem, vocês sabem de
quem estou a falar…
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