Aníbal
Cavaco Silva instrói o assessor para a imprensa (Fernando Lima) no sentido de
difundir através do jornal “Público” os seus receios quanto à confidencialidade
dos equipamentos informáticos da Presidência da Republica, a notícia tem um
efeito contrário ao desejado e, para os desviar da discussão do caso, Fernando
Lima muda de funções mantendo-se em Belém na casa civil, enquanto José Manuel
Fernandes passa da direção para a administração do jornal.
O chamado
caso das secretas é entretanto investigado e noticiado (no mesmo jornal “Público”)
por Maria José Oliveira que de imediato é pressionada pelo (então) ministro
Miguel Relvas que (alegadamente) ameaçou divulgar detalhes da sua vida privada.
Que faz a direção do Jornal? Pura e simplesmente demite a colaboradora.
Entretanto
há eleições e o novo Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, vai buscar para
seu assessor de imprensa um jornalista de que jornal? Do “Público”, claro.
O Governo
corta vencimentos e regalias aos trabalhadores, Belmiro de Azevedo tem o
descaramento de afirmar que “sem ordenados baixos não há empregos”.
Se houvesse
deus como muitos acreditam bestas como Belmiro de Azevedo morriam prematuramente.
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