


Como assim? 



Como assim? 




Já aqui escrevi, não me lembro quando, que tinha um amigo dos tempos da preparatória que era um “postal”…
O mundo podia desabar, que com ele não se passava nada…
Hoje usa-se muito uma expressão que poderia ter sido de sua autoria, refiro-me ao “tá-se bem”!!!
Esse meu amigo cego, falecido há relativamente pouco tempo, era-o de nascença, mas nunca lhe sentimos qualquer inveja dos que viam bem, nem adoptar qualquer posição “coitadinhista”, era vê-lo meter-se com toda a gente, um brincalhão, e ao fim do dia tinha de gramar a bucha do resto da turma a obrigá-lo a adivinhar a marca dos carros pelo ruído dos motores.
Soube da sua morte pelos jornais, fui ao seu funeral, e instintivamente, olhando-o no caixão pensei “hoje vias-te fod…. para adivinhar”.
“prontos”, lá me alonguei eu, desculpem, foi sem querer.
Vamos lá então ao que importa…
O meu amigo de quem vos falo acima, é o contrário de outros que conheço, que nunca se adaptaram à sua deficiência, e talvez por isso não conseguem ser felizes.
Daí não iria o gato às filhós, seria problema deles, e aqueles que são infelizes e têm inveja, odeiam quem consegue sê-lo?
Enquadro nesta última categoria um que andou a invadir um blogue alheio, e uma, que às tantas engendrou com o tal todo o esquema, e aproveita para, ao comentar um texto, rebaixá-lo com termos de comparação.
Um cego raivoso é obra, mas coadjuvado por uma PUTA LOUCA NINFO, é do outro mundo.


Se pudéssemos passar uma lupa por cima dos que hoje defendem Salazar, se conseguíssemos saber quem são realmente, o que fazem, de que vivem, e o que fizeram, chegaríamos à triste conclusão que, a maioria, se vigorasse o regime de antes do 25 de Abril de 1974, estariam detidos ou teriam fugido de Portugal.
Abro uma excepção porque a insistência do(a) meditador(a) tem qualquer coisa de surreal.     Cada vez mais me convenço que a besta gosta de mim, e eu já afirmei por diversas vezes que sou duplamente comprometido.  Detesto dar corda a mentirosos...    Esse rabeta que dá pelo nome de meditador não tem vergonha na cara, senão já tinha provado ou desmentido a afirmação que fez.
Des Contente


O português é uma maravilha, falo da língua, a falada, a outra também não é má, eu gosto muito estufada com ervilhas…
Mas voltemos ao português, a língua claro, a falada, isso…
Ontem a meio da manhã decidi ir ter com um grupo de amigos e colegas que estavam desde muito cedo nos chamados cacos do Areínho de Oliveira do Douro.
Conheço bem o local, faz parte dos “mapas” da minha juventude.
Os meus amigos tinham chegado lá pelas 6 horas da manhã, e pela cara deles vi logo que estavam (como se diz agora?) super cansados de tanto peixe apanhar…
O Vítor até parecia que já tinha estado a beber, o Jorge via-se que estava derreado, os outros, cada um para seu lado, já não dedicavam grande atenção às canas. Só podia significar cestos cheios, muito peixe.
Decidi alegrar um pouco o pessoal, e atirei com um “fónix, que cheiro a peixe”…
Se não fujo depressa bem me “fonixava”, parecia que estava na Faixa de Gaza, choveu calhau por tudo quanto lado.
E não parava…
“Fónix, ó pessoal, se não param com essa m…., ponho-me no caraças, e não pago cerveja a ninguém…
Estava assinado e respeitado o cessar-fogo, cerveja fresca é a palavra-chave.
Lá me aproximei do local, nem me atrevi a perguntar quantos já tinham pescado, vi logo que tinha sido um fiasco, e o problema era ter sido eu a dizer-lhes que ali dava muito robalo com a maré a vazar…
Dei uma volta pelos cestos e estavam quase todos vazios, uma enguia num, um *tareco noutro, e muitas latas de cerveja vazias.
Tinha de rapidamente dar a volta àquele antro de má disposição…
“Quando muda a maré?”, perguntei eu…
Até se ouvia o silencio…
Havia que ser mais radical, aquilo ia descambar, poderia acabar com alguém dentro de água, e provavelmente seria eu o “nadador” forçado.
Terapia de choque, só assim resolvia a questão…
Fui-me abeirando do caminho, e já a una 10 metros da “gangada” perguntei “alguém quer alguma coisa do café?”…
Silêncio outra vez…
Huuummmm, estava feio o assunto…
“Só queria saber quem foi o panel…. que vos disse que aqui havia peixe”, gritei eu mas já de costas porque um calhau anda muito mais depressa que eu a correr.
Insultaram-me do piorio nomes que só tinha visto escritos pelo maluco do sebástico…, o tal que queria dar aulas…
Retirei-me até ao restaurante, pelo caminho encontrei uns velhotes que no meu tempo de meninice pescavam por ali a bordo dos seus caícos, e atravessavam as pessoas de um lado para o outro do rio.
Já no restaurante perguntei se arranjavam almoço para sete, porque o restaurante tem nome disso, mas já não o é há muito tempo, mas se encomendarmos arranja-se sempre qualquer coisa para dar ao bigode.
Bacalhau frito (da barbatana) de cebolada com batatas fritas às rodelas grossas e arroz de carqueja com miúdos de frango muitos picles, azeitonas, uma salada mista, boroa de Avintes e vinhaça, muita vinhaça para alegrar os corações do “people”.
Da marina nova onde agora acostam os barcos chamei “pessoal, dentro de meia hora o tacho está na mesa”, qual meia hora qual quê? Foi de seguida, puxa a linha, encarta a cana, arruma o banco, saco às costas, e lá vêm eles todos.
A modos que por prevenção, fui-me pondo de lado não fosse haver alguma reacção de proximidade.
Silêncio sepulcral, só se ouvia o ruído do caminhar, dos chinelos de meter o dedo em cima da gravilha, das botas, dos ténis, e dos “penantes” do Jorge que estava descalço.
Canas, cestos, bancos, cadeiras, coletes, chapéus, tudo a monte num canto da sala do restaurante…
Chegara a hora dos aperitivos, Martinis para uns, Favaios para outros, uns simples, outros com cerveja, e logo a seguir o almoço.
Xiiiiiiiiiii…
Que bagunçada…
Eu já tinha sido posto de fora da discussão, assim tipo… esta gajo nem lhe passamos cartão, fazemos de conta que não existe…, e era assim mesmo que eu me sentia.
A culpa de a pesca não estar a resultar foi partilhada entre eles, “porque o Jorge é que tinha razão, se fossemos pra S. Jacinto dava peixe”, “em Vila do Conde é que tem saído peixe à brava”, dizia outro…
Passaram a refeição toda a discutir, e eu “A Leste do Paraíso”.
Cafés, bagaços, e outros digestivos…
Para acabar o almoço, faltava a “dolorosa”…
“Como é? À moedinha ou à sueca?”, perguntou o “Bitinho”…
“Eu não jogo, pago a minha parte”, disse eu…
“O QUÊ?”, responderam eles em uníssono, “vê lá se não te F..(lixas) e pagas tu tudo”…
“Prontos”, estava convocado…
Moeda ao ar, e…
Caras, sueca, íamos ter torneio para o resto do dia, e se calhar da noite, porque depois há as desforras, as desforras das desforras, sei muito bem as bestas que aparelho.
Joga-se 10 riscos com cada parceiro e depois troca-se, é o sistema “Cristo”, joga-se até se encontrar o maior perdedor, neste caso seriam 2 para não ficar muito custoso. Eram já quase 6 da tarde quando me safei, mas já estava com uma ramada…
É que alem da aposta do almoço, cada 5 riscos valia uma minnie, era só gargalos no chão, quase não se via a tijoleira.
Saí do restaurante para apanhar um bocado de ar, e fui deitar-me na relva que fica entre o campo de milho e o caminho, adormeci quase de imediato.
Passado algum tempo acordei com o barulho da trupe a chegar, o relvado ficou parecia uma camarata, e visto ao nível do chão, era uma camarata de barrigudos, ahahah…
Divaguei pela pesca, mas a questão do português prende-se com o que aconteceu a seguir.
Estávamos todos a passar pelas brasas quando ouvimos uma voz de mulher, nova, que falava com alguém…
“Está quieto Luisinho, sai de cima de mim Luisinho, porta-te bem Luisinho”…
Passado um bocado, “dá cá um beijinho Luisinho, gostas de mim Luisinho”…
Estávamos todos em pulgas, uns queriam espreitar, outros não, isto é, querer todos queria de certeza, mas uns conseguiam aguentar a vontade, outros não…
Já nem estávamos deitados, estávamos todos de joelhos com os olhos encostados às canas de milho.
Mas uma frase da miúda fez cair as boas maneiras a todos os presentes, do lado de cá do milho”, disse ela em tom zangado “Luisinho, tira a mão do tufo”, foi como se tive tivéssemos molas “tóing”, espreitou tudo ao mesmo tempo, e…
Ora bolas…
O tal tufo não era o… tufinho, era mesmo um tufo de erva com terra agarrada, a que nós damos o nome de torrão, e que ainda hoje atirámos uns aos outros na brincadeira, e a senhora falava para o filho, o Luisinho.
A guerra de torrões, nunca mais me esqueço do Gerardo com a carola partida porque o Bino amandou-lhe com um torrão e um calhau junto, foi para acertar as contas, eles tinham andado à porrada na escola.
Pois é assim, há nomes que chamam a atenção.
Se dissessem tufinho ao JMS ele era capaz de pensão que era um Katrininha, sei lá…
Boa semana, para quem de direito, claro.
Publicada por Joshua em 7:35 PM 0 comentários
Etiquetas: doidas pelo PALAVROSSAVRVS REX

No fim-de-semana passei-me....
Tive saudades de ver os teus seios...
Tive saudades de "dançar" contigo...
Dormi mal a pensar nas coisas que engendramos na última vez que "falamos"...
Senti que me faltava algo...
Era a carteira…
Estive para te ligar, mas achei que não devia...
E não liguei...
Espero que não tenhas gasto a pasta toda…
Tenho de pagar a bengala nova…


 O DEFENSOR DA PÁTRIA, O MAYOR, O QUE LAVAVA MAIS BRANCO, MAS QUE DEPOIS ANDAVA TODO CAGADINHO A QUEIXAR-SE QUE LHE ANDAVAM A INCOMODAR AS CRIAS.Des Contente


Conheço a senhora por ter visto uma foto sua na Tertúlia Jn, mas se me cruzar com ela na rua passar-me-á, logicamente, despercebida.
Quanto à sua maneira de ser e estar, faço como todos fazem, idealizei um perfil, só pelo que li, porque nunca comentei com ninguém, nem recebi e-mails falando-me dela, o que poderia moldar o meu juízo.
Quanto ao meu sexo, meus anjinhos, olhem que mentir é pecado.
Boa semana, para quem de direito, claro.
Agradeço publicamente ao anónimo, não, não estou a comparar anonimato com covardia…Como dizia, agradeço ao anónimo que junto da Tertúlia JN publicitou um blogue, e não havia nexexidade porquê?Porque penso que nenhum dos frequentadores da Tertúlia desconhece a existência do Norte Caustico.E se você julga que foi por distracção que o texto lá foi parar está redondamente enganado.Reflicta um pouco, porque raio lá foi parar o texto?Porque é do titular do blogue?E porque raio o tal titular não assinou aqui o texto?Porque seria censurado?Além de lhe agradecer, vou-lhe dizer que tenho pena de si, e tenho pena porquê?Porque você está sem memória senão reparava no endereço, e porque continua com esse seu espírito de bufo pidesco, do pior…!    
(NA FOTO: A DETENÇÃO DE UM BUFO DA PIDE DIAS APÓS O 25 DE ABRIL DE 1974)



Refiro-me à cunha, objecto que pode ser feito  das mais variadas matérias… A chamada cunha para calçar, segurar, travar,  aquela que se mete quando se leva, eu sei lá, uma argola de cimento por uma  ladeira abaixo. E comparo o mas a essa cunha porque muitas vezes essas três  letras emperram tudo. “Eu até apostava em si, MAS você é muito  novo…”! “Até gosto muito de ti, MAS casar…”! E por aí adiante… Se  calhar, um dia destes, vou escrever sobre o outro tipo de cunha, o que não  trava, antes pelo contrário. Há dias atiraram-me com mais um mas por causa do  25 de Abril de 1974, e como não quero dar “cunfia” ao autor do tal mas não lhe  respondo directamente. Mas sempre vou afirmando que quem não gosta deve  deixar na beira da pia, e só um parvajola pode estar convicto e tentar vender a  ideia de que sem a Revolução dos Cravos estaríamos como estamos hoje, que a  evolução se daria ao mesmo ritmo. Há dias dei uma volta pelo meu arquivo  fotográfico que comecei a digitalizar, e tive a mesma reacção que a minha filha  mais nova teve já há uns anos ao ver um filme sobre a revolução, um comentário  filmado numa herdade alentejana. Disse a minha filha, nessa atura com uns  12/13 anos, “ó pai, os portugueses eram tão feios”… E éramos mesmo, no meio  de uma multidão descobria-se facilmente um estrangeiro, hoje, se nos metermos no  meio de um grupo de estrangeiros passamos despercebidos, claro que há excepções,  se eu lá mete-se um Rey que conheço, pirava-se tudo por causa do aspecto dele,  mas esse tal Rey é a excepção que confirma a regra. Onde eu já vou, e por  falar em ir, já vou, MAS, antes, vou desejar b.f semana, MAS só para quem de  direito.  PS: MAS já agora, a Rússia se não tem deposto os  czares evoluiria como evoluiu? Cuba se continuasse a ser o bordel dos “estates”,  o Povo Cubano seria tão respeitado e digno como é? MAS…MAS…MAS…!



 O mundo do fado, nos tempos em que TdG se poderia considerar activo, era aquilo a que se chama hoje sub-mundo, exemplo?



Basta eu faltar um dia que começam logo a emitir sons estranhos e a vibrar…
O mais carente é o Joshua/Maditador/Murkom/Joaquim/JK/Kennedy/Luso Amaricano e por aí fora, depois o Sequeira que chegou a vir aqui dizer que estava com saudades, depois tenho um que está quase cego, outro que foge prá Galiza porque andam atrás dele por causa da usura e de andar a envenenar o pessoal, outro ainda que, desde largou a toga ninguém o atura, e já antes não era bom de esmoncar, tenho também uma torre tombada, um Peninha, e até já tive um requeijão de Paiva que deve ter mofado, e uma contorcionista, uma medica beata, e fugiram alguns que aparecem quando houver eleições.
Já me esquecia de um que tá nikado dos olhinhos, mas mesmo assim passa a vida a ajudar o próximo
Vai tudo para o carregador, papinha meus lindos, já chegou.