Refiro-me à cunha, objecto que pode ser feito das mais variadas matérias…A chamada cunha para calçar, segurar, travar, aquela que se mete quando se leva, eu sei lá, uma argola de cimento por uma ladeira abaixo.E comparo o mas a essa cunha porque muitas vezes essas três letras emperram tudo.“Eu até apostava em si, MAS você é muito novo…”!“Até gosto muito de ti, MAS casar…”!E por aí adiante…Se calhar, um dia destes, vou escrever sobre o outro tipo de cunha, o que não trava, antes pelo contrário.Há dias atiraram-me com mais um mas por causa do 25 de Abril de 1974, e como não quero dar “cunfia” ao autor do tal mas não lhe respondo directamente.Mas sempre vou afirmando que quem não gosta deve deixar na beira da pia, e só um parvajola pode estar convicto e tentar vender a ideia de que sem a Revolução dos Cravos estaríamos como estamos hoje, que a evolução se daria ao mesmo ritmo.Há dias dei uma volta pelo meu arquivo fotográfico que comecei a digitalizar, e tive a mesma reacção que a minha filha mais nova teve já há uns anos ao ver um filme sobre a revolução, um comentário filmado numa herdade alentejana.Disse a minha filha, nessa atura com uns 12/13 anos, “ó pai, os portugueses eram tão feios”…E éramos mesmo, no meio de uma multidão descobria-se facilmente um estrangeiro, hoje, se nos metermos no meio de um grupo de estrangeiros passamos despercebidos, claro que há excepções, se eu lá mete-se um Rey que conheço, pirava-se tudo por causa do aspecto dele, mas esse tal Rey é a excepção que confirma a regra.Onde eu já vou, e por falar em ir, já vou, MAS, antes, vou desejar b.f semana, MAS só para quem de direito.PS: MAS já agora, a Rússia se não tem deposto os czares evoluiria como evoluiu? Cuba se continuasse a ser o bordel dos “estates”, o Povo Cubano seria tão respeitado e digno como é? MAS…MAS…MAS…!
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