sexta-feira, 14 de setembro de 2007

RESPOSTA A :"Maddie e a sociedade de que todos fazemos parte." DE D. ANA MATOS


Há na realidade um grande mistério em toda a história, e creio que a D. Ana Matos se está a servir dela para propagandear as suas ideias. Se fosse ao contrário, ou seja, se os gémeos fossem uns “paz d’alma” e a Maddie nascesse depois e a mãe viesse a constatar a sua hiperactividade, eu ainda poderia entender, mas assim, não, cheira-me a mais uma desculpa muito esfarrapada. Quem garante à D. Ana que quando a senhora diz que o marido não a ajuda está a falar verdade? “(com um casamento que só trouxe desilusão)”, esta sua afirmação vem dar razão àqueles que pensam que mais um filho pode salvar um casamento, estamos no inicio do século vinte? Paramos no tempo? Vai se calhar dizer-nos que acredita naqueles que afirmam que a actividade swinger pode salvar o matrimónio… No caso do casal em questão, e dos outros, o “tratamento” tem de ser prolongado para surtir efeito, nunca poderá ser considerado como um simples acto sexual, sabe como diz o brasileiro? “Me mente que eu gosto”! Tivesse a senhora mais uns anitos, e eu adoraria ler o que escreveria sobre machismo, recordo-me, como se fosse hoje, ver minha mãe de joelhos a lavar os pés a meu pai, e fazia-o diariamente, poderia ser machismo, mas na cabeça de minha mãe mais não era que uma demonstração de amor. E tanto fel porquê? Aumentou imenso o número de homens que ajudam nas lides de casa, basta ver a quantidade de “machos” que deambulam sozinhos pelos hiper mercados com a lista de compras numa mão, e com a outra a empurrar o carrinho, e quantas vezes levando a “canalha” com eles. A mulher hoje é um ser livre, a percentagem de divórcios pedidos por elas aumentou imenso, e pode acreditar que não são os casos de violência doméstica a razão do aumento. A mulher de hoje assume uma relação extra conjugal com a mesma facilidade com que os homens sempre (ou quase) o fizeram, e mais, tem muito mais organizações do seu lado que o homem, o que se compreende devido ao passado. Vou aproveitar para rebater uma ideia que há dias por aqui nos deixou. Li por aqui, escrito pela senhora, que preferia que uma das suas filhas tivesse uma relação homossexual que viver com um homem que a maltratasse. Porque sou dos que continuam a pensar que a homossexualidade é contra natura, e porque hoje uma relação se faz e desfaz em horas, e deixar de ser lésbica não deve ser tão rápido, discordo radicalmente das suas ideias. Mas voltando ao caso Maddie, não, vamos andar ainda um pouco mais para trás… O caso Joana, recorda-se? No caso Joana, alguma vez ouviu falar que a menina poderia ter sido vendida para tráfico de órgãos? Que a casa dos familiares da Joana teria sido visitada várias vezes por um médico belga de quem nunca se descobriu o rasto? Que há quem pense que a criança foi realmente morta para lhe extraírem órgãos, e que é o medo imposto por quem pagou essa “operação” que cala a mãe e o tio que preferem a prisão a terem de enfrentar, e se calhar, serem alvos das tais ameaças? A senhora sabe que eu tenho uns mosquititos que me zoam umas coisitas de vez em quando, há muito eles me tinham segredado que não engoliam a história dos MacCann. Mesmo eu que não sou perito, achei um pouco estranho os MacCann não terem feito, pelo menos, umas horas de nojo, e terem aparecido quase de imediato com a história do fundo. Os imprensa inglesa noticia que a menina teria morrido por overdose, pois parece que a mãe, ou o pai, administravam medicamentos às crianças para lhes controlarem o sono, podendo assim terem mais tempo para “desanuviar”. Acabaria desejando à D. Ana Matos que não transmita esse veneno anti machista que trás dentro de si às suas filhas, pois se o fizer tem grandes possibilidades de mais tarde elas optarem por uma relação homossexual, o que aliás parece não a afectar minimamente. E mesmo para acabar, diria que há mães e mães… Quem tem a felicidade de lhe ter tocado uma das boas e ainda a tem viva, deve dar-lhe muitos beijos, elas quanto mais velhinhas mais gostam de meiguices. Cumprimentos.

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