segunda-feira, 30 de julho de 2012

CONTINUA A MORRER-SE NA “PRAIA DOS TESOS”.


Teria eu os meus 5 anitos (que me recorde) quando fui pela primeira vez à Praia do Areinho de Oliveira do Douro, nesses tempos a praia era concessionada a uma tal Zenga, tinha uma prancha para se saltar para a água, barracas, zona vigiada de banhos, e banheiro (nadador salvador), estávamos nos anos 60 do século passado.
A nascente, onde hoje passa a Ponte do Freixo, fazia-se extração de areia, ao fim de semana os trabalhos paravam e era precisamente nesses dias (sábados e domingos) que a afluência de público era maior, devido aos buracos feitos para tirar a areia os fundos eram irregulares, por muito que avisassem havia sempre quem desrespeitasse, resultado, era rara a época balnear que não se afogasse lá gente.
Com o passar do tempo e a melhoria das condições sociais da população as praias fluviais foram sendo abandonadas pelos frequentadores habituais que passaram a rumar à orla marítima.
Como um barómetro, as praias do rio registam mais ou menos afluência conforme a situação económica das pessoas esteja melhor ou pior, já o ano passado tinham muita gente, este ano têm mais ainda, mas vigilância… ZERO!
Ontem afogou-se mais um jovem de 15 anos, que poderia ter sido salvo, bastava que no local houvesse um insuflável de uma das muitas corporações dos bombeiros do concelho, não há, estão nos quartéis de prevenção caso aconteça alguma coisa nas praias marítimas que são vigiadas.
Oliveira do Douro é PS, sinónimo de proscrição por parte da presidência (Luís Filipe Menezes) da autarquia.
Entretanto as buscas continuam, estão por lá as rádios, televisões, os mergulhadores dos sapadores do Porto e Gaia, a polícia marítima, da junta, da câmara não apareceu ninguém, até agora.

1 comentário:

Anónimo disse...

As zonas balneárias do Douro eram perigosas e todos anos ali morria catraiada...A do Areinho era uma das praias falsas assim como a do Borras que ficava junto à capela do Senhor dÁlém no sopé da Serra do Pilar. Costumava tomar banho na do Bortas nos anos 1945/1948