

Que é como quem diz, de ofendido a réu, propositadamente. Veremos no que dá!
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 "por volta dos 5/6 anos de idade, quando comecei a bater com o talher no prato e a larilar"
 Desde que me conheço os Estados Unidos da América estiveram sempre em guerra com alguém.
 "O Presidente da República, Cavaco Silva, concedeu hoje seis indultos a reclusos, depois de ter apreciado este ano 617 pedidos, indica uma nota oficial do Palácio de Belém."(in/Diário Digital)
 "A al Qaeda nega a autoria do atentado que vitimou a ex-primeira-ministra paquistanesa, Benazir Bhutto. O líder da al Qaeda no Paquistão disse, este sábado, que os costumes tribais da região não permitem que se ataquem mulheres.
COMENTANDO: O que me  descansa - Meditador - 29-12-2007
De Vila Chã foi prás Antas
Foi assaltada uma unidade hoteleira no concelho de Paredes Distrito do Porto.Zé do Telhado | 
|   Zé do Telhado, titular da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, permanece no imaginário popular como um assaltante que roubava aos ricos para dar aos pobres. O mito e as lendas têm servido para ocultar um processo judicial feito de mentiras e provas forjadas. 
 Na campa, onde jaz, consta uma data de nascimento igualmente falsa. As  quadrilhas integravam padres, morgados, administradores, empresários e  alfaiates. Nunca foram julgados. A História reconduz-nos a julgamentos recentes,  alguns dos quais da actualidade... Na noite de 16 para 17 de Março de 1857, Zé do Telhado é já alvo de uma caça  ao homem sem precedentes. Tinha renovado a quadrilha, agora constituída por Zé  do Telhado e o irmão Joaquim, António da Cunha, o Silva mestre pedreiro, a  senhora Tomásia, Joaquim Pinto e a mulher, donos de uma estalagem , o Morgado  António Faria, o padre Torquato José Coelho Magalhães, o alfaiate Miguel  Exposto, o Morgado da Magantinha(António Ribeiro de Faria) e o administrador  Albino Leite. Zé do Telhado resolve pernoitar em Amarante, cujo administrador, José Guedes  Cardoso da Mota, fora avisado que o fugitivo passaria a noite na casa de Manuel  Teixeira, do Sardoal. Cabos de ordens, tropas de caçadores e regedores das freguesias são  mobilizados em peso para a captura, cujo comando fora confiado ao regedor Alves,  de São Gonçalo. Cercaram a casa durante a noite. Mal irrompessem os primeiros raios de sol,  por imposição legal, o assalto e as prisões consumar-se-iam. A mulher do dono da  casa, quase de madrugada, apercebeu-se do cerco e tentou alertar Zé do Telhado,  entretanto ocupado a cuidar do visual. Nas situações mais dramáticas, o homem cofiava a barba hirsuta, ajeitava o  paletó, empertigava a peitaça frente ao espelho. Dirigiu-se a uma janela e interpelou um dos cabos. ”Quem anda aí? – as palavras de Zé do Telhado rasgaram a noite gelada. A resposta chegou e trazia mau augúrio: ”É o regedor da freguesia. Por ora não queremos nada, o que queremos será mais logo”. O foragido dirige-se para o lado oposto da casa e abre outra janela. ”Tu, que estás detrás do carvalho, sai!.. senão morres!” 
 Ao grito da última palavra, colou-se um tiro que aterrorizou a patroa.  “Entregue-se, senhor, que eles não lhe fazem mal” – ajoelhou-se  a mulher. Zé do Telhado nem ouviu. Ao nascer do dia, para surpresa geral, abre a  porta de casa e aparece de peito feito. Desce os degraus e simula que se vai  entregar. Em tropel, a tropa lança-se sobre a criatura. O gesto é fulgurante -  recua, entra de novo em casa, bate com a porta, foge pelas traseiras, galgando  um monte. Os sitiantes seguiram-lhe no encalço. Sentindo-se perseguido, desfechou um  tiro. Depois, outro. Estava morto o regedor Alves, comandante do pelotão  destroçado. A verdade histórica confronta-se, hoje, com as versões oficiais e a lenda de  José Teixeira da Silva, nascido em 1818 no lugar do Telhado, freguesia de  Castelões de Recezinhos, concelho de Penafiel. Aos 14 anos, o garoto muda de ares e vai residir para casa do tio João Diogo,  no lugar de Sobreira, freguesia de Caíde de Rei, concelho de Lousada. Castrador  e tratador de animais, acolhe o sobrinho, interessado em aprender o ofício.  Diogo tinha vida abastada e deu abrigo a José Teixeira da Silva durante cinco  anos. Agosto quente, festa da Senhora da Aparecida, 13 de Agosto, dia de folguedo  geral no lugar. José Teixeira descobre o aceno de um lenço branco por detrás de  uma janela, na casa onde morava. Ana Lentina, a prima, faltara ao festim. Afogueado, o moço galga o portão e  corre para os braços da prima. Um beijo subtil e cinco palavras de amor selaram  uma paixão que acabaria em casamento e tragédia. Tinha 19 anos. Pouco depois, assenta praça no quartel de Cavalaria 2, os “Lanceiros da  Rainha”. Corria o mês de Julho de 1837. Rebenta a “Revolta dos Marechais”,  contra o partido dos setembristas e pela restauração da “Carta Constitucional”.  Os lanceiros alinham com os revoltosos, desbaratados a 18 de Setembro. O general Schwalback, líder da insurreição, foge para Espanha e leva José  Teixeira, que se distinguira em combate. A caminho do exílio, o intrépido recebe  a notícia de que o tio, finalmente, abençoara o seu casamento com Ana. Regressado com um perdão a Portugal, troca alianças a 3 de Fevereiro de 1845.  A 7 de Novembro, nasce a primeira filha do casal – Maria Josefa. Grassava no país uma revolta larvar contra o governo de Costa Cabral. O povo,  ajoujado a impostos e arbítrios, aproveita a publicação da “Lei de Saúde  Pública”- que proíbe os funerais nas igrejas e impõe aos cadáveres um exame por  mandatários do governo, em detrimento dos cirurgiões locais – e amotina-se por  todo o Minho contra as “papeletas da ladroeira”. Estala a 23 de Março a “Revolução da Maria da Fonte”, liderada por mulheres. As quatro cabecilhas da revolta são presas dois dias depois, mas o rastilho espalha-se a Trás-os-Montes. 
 Há soldados que desertam para o lado dos insurretos. Chaves adere, depois  Póvoa de Lanhoso, Vila Real, Guimarães. Centenas de revoltosas são presas pelos  soldados e libertadas por companheiras. José Teixeira foi o líder militar da insurreição, à qual aderiram pés  descalços e o General-Visconde de Sá da Bandeira, às ordens de quem fica o  sargento Silva. Logo se distingue na expedição a Valpaços. Os actos de bravura, despojamento, apurado instinto militar, num combate que  perdeu, valeram-lhe a mais alta condecoração que ainda hoje vigora em Portugal:  a ” Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito”. O pior viria depois. Derrotado, aconchega a condecoração, tira as divisas de sargento e voa como  um pássaro para os braços da mulher e dos cinco filhos. Os vencedores atacaram a  canalha. José Teixeira é perseguido, atola-se em dívidas por impostos que não  consegue pagar e é expulso das Forças Armadas. Não há quem lhe dê ofício, a todas as portas bateu – todas se lhe  fecharam. Assim nasce o Zé do Telhado que faria lenda. Nesse tempo, Custódio, o “Boca Negra”, capitaneava a maior quadrilha de bandoleiros que aterrorizou as duas beiras em 1842. Conhecia, de gingeira,as façanhas militares de José Teixeira. 
 Ferido num dos assaltos, “Boca Negra” leva Teixeira a um casario meio  abandonado onde se acoitava o bando. Apresentam-se à luz da vela - o  “Tira-Vidas”, “O Girafa”, o “Sancho Pacato” o “Veterano” e o “Zé Pequeno”. Para  o assalto do dia seguinte, “Boca Negra”, o líder ferido, informa a quadrilha que  José Teixeira o substituiria no comando. A bola de neve cresceu, imparável. Zé do Telhado faz e reorganiza quadrilhas, ganha fama de generoso e audaz  pelas vítimas que escolhe para os assaltos e o destino do dinheiro ou das jóias  – os desgraçados com que se cruzava e, antes de tudo, a “ minha rica  mulher e os queridos filhinhos”, como os viria a chamar, mais tarde, ao  companheiro de prisão Camilo Castelo Branco. A fama do bandoleiro atravessa o país. O temido Zé do Telhado emite, aos que  estimava, um salvo conduto com a sua assinatura e esta  informação: ” O portador deste salvo-conduto pode passar livremente e mando que o  ajudem quando for preciso”. Com as autoridades no seu encalço por todo o país, mil vezes o cercaram, mil  vezes se escapuliu o tenebroso. Vendo-se perdido, decide fugir para o Brasil.  Escondeu-se na barca “Oliveira”, acostada no Porto, onde lhe dera guarida nos  últimos três dias Ana Vitória, uma das suas vítimas que passou a idolatrá-lo e  sobre quem disse haver pessoas “de bem que nunca deram às classes  humildes um centésimo do que lhes deu Zé do Telhado.”  Desarmado e a horas de zarpar, Zé do Telhado é preso no esconderijo, a 5 de  Abril de 1861. Às dez da manhã do dia 25 de Abril, começa no tribunal de Marco de Canaveses  o julgamento de José Teixeira da Silva. No dia 27, às duas da madrugada, o júri, presidido pelo juíz António Pereira  Ferraz, considerou Zé do Telhado culpado da prática de doze crimes. Roubos, um  homicídio, organização de quadrilha de assaltantes e a tentativa de evasão sem  passaporte. “Condeno o réu José Teixeira da Silva da freguesia de Caíde de Rei,  comarca de Lousada, na pena de trabalhos públicos por toda a vida na Costa  Ocidental de África e no pagamento de custas” – assim determinou o  tribunal. O julgamento, sabe-se hoje, foi uma farsa. Uma consulta, ainda que  superficial, a todos os documentos oficiais que constam no Tribunal da Relação  do Porto e no Arquivo Distrital do Porto não deixam qualquer margem para  dúvidas. Alguns dos membros das quadrilhas chefiadas por Zé do Telhado foram arroladas  pela acusação e safaram-se. Morgados, padres, administradores e regedores que  tinham cometido os mesmos crimes do réu nunca seriam acusados ou  perseguidos. Várias testemunhas de acusação nada viram, de tudo souberam por terem  ouvido. Consta do processo que António Ribeiro, pedreiro, ”ouviu dizer que fora o  querelado José do Telhado a roubar”. Alexandre Nogueira, comerciante, “não sabe  que armas feriram o regedor se as do querelado se as dos sitiantes”. António da  Silva, lavrador, “soube pelo ouvir dizer do padre roubado que o Zé do Telhado  fora um dos que penetrara dentro da casa armado e isto tem ouvido ao povo”.  Manuel de Sousa, lavrador, disse que “ sabe por ser bem público que tivera lugar  o roubo de que se trata no dia pela forma que nos autos se declara”. Timóteo  José de Magalhães, lavrador, “ disse que sabe pelo ter ouvido ao povo que tivera  lugar o roubo de que se fala nos autos”. Francisco Moreira da Cunha, lavrador,  “ouviu dizer e ser público e notório que o réu José Teixeira e o irmão estavam  para embarcar para o Brasil”. Só um tiro sairia pela culatra à acusação. Francisco António de Carvalho,  lavrador, afirmou que “ o Zé do Telhado pagava crimes que não tinha  cometido e ouviu dizer que se havia combinado com o administrador do concelho  para imputar os dois crimes de roubo ao Zé do Telhado”. Os quadrilheiros nobres evadiram-se para o Brasil, como sucedeu com o padre  Torcato, ou colaboraram com a acusação, a troco da ilibação. O historiador  Campos Monteiro analisou os autos e emitiu um parecer a este respeito: “ É de crer que nesta altura se movimentassem altas influências  tendentes a ilibar estas parelhas de bandidos engravatados. O facto é que saíram  em liberdade. E é natural que o administrador, ao mesmo tempo que os inocentava,  procurasse aproveitá-los ”. O caso da ilibação do Morgado da Magantinha está igualmente documentado nos  autos. Após a fuga do padre Torcato, a acusação subornou a testemunha António  Eliziário que, perante o juíz, afirmou saber que “Margantinha foi um dia  convidado pelo padre Torcato a ir ter à capela de Santa Águeda e, indo ali, o  encontrou com alguns membros da quadrilha e quatro bois roubados”,  pedindo-lhe “ o padre que tomasse conta dos bois para os vender, mas o  Margantinha recusou-se”. A verdadeira história do mito Zé do Telhado está mal contada, a começar pela  data de nascimento que lhe é atribuída – na campa aparece 1815, em vez de 1818 –  e culminando no julgamento relâmpago que durou menos de dois dias úteis. Foram subtraídas testemunhas indispensáveis, promovidas declarações falsas e adulterados os critérios de escolha dos jurados. Em vez do sorteio, foram escolhidos a dedo conhecidos inimigos de Zé do Telhado. Condenado ao degredo, José Teixeira da Silva desembarcou em Luanda, seguindo para Malange, onde viveu cerca de um ano. 
 Palmilhou cada légua das terras da Lunda. 
 Fez-se negociante de borracha, cera e marfim. Casou-se com uma angolana, Conceição, de quem teve três filhos. Cresceu-lhe a  barba, até ao umbigo. Era, para os angolanos, o “quimuêzo” – homem de barbas grandes. Viveu desafogado, financeiramente. As saudades da mulher e dos cinco filhos  levaram-no mais cedo. Morreu, moído de remorsos, aos 57 anos. Sepultado na aldeia de Xissa, a meia centena de quilómetros de Malange, os  negros ergueram-lhe um mausoléu. Hoje, fazem-se romagens à campa do mito. 
 Os anciãos de Malange dizem que, embora fosse um homem austero, tinha um grande coração e nunca deixava cair um pobre. 
 
 P.S.1 O julgamento de Zé do Telhado iniciou-se em 25 de Abril de 1859, com acusação  pública em 9 de Dezembro do mesmo ano. Foi condenado na pena de trabalhos  públicos por toda a vida, na costa ocidental de África e no pagamento das  custas. Esta pena foi mantida pelo Tribunal da Relação do Porto, cujo acórdão de  sentença substituíu a expressão "costa ocidental de África", por "Ultramar". Por acórdão da mesma instância, foi comutada a pena aplicada na de 15 anos de  degredo para a África Ocidental, que contou desde a data de publicação do  Decreto de 28 de Setembro de 1863. A condenação deu como provados os seguintes crimes: tentativa de roubo, na forma tentada, em casa de António Patrício Lopes Monteiro, em Santa Marinha do Zêzere, comarca de Baião, homicídio na pessoa de João de Carvalho, criado de Ana Victória de Abreu e Vasconcelos, de Penha Longa, Baião, roubo na casa de referida senhora (Casa de Carrapatelo) de objectos de ouro e prata no valor de oitocentos mil e um conto de reis e algumas sacas com dinheiro, cujo valor a queixosa calculou em doze contos de reis, ainda que revelasse desconhecer os montantes visto que o dinheiro se encontrava na casa mortuária onde jazera, poucos dias antes, seu pai, e, após isso, ela ainda nem sequer lá voltara a entrar, roubo em casa do Padre Padre Albino José Teixeira, de Unhão, comarca de Felgueira, no valor de um conto e quatrocentos mil reis em dinheiro e ainda objectos de prata e outro, outro homicídio na pessoa de um correligionário, ferido num confronto com as autoridades. 
 Para além de outros crimes de roubo e de resistência à autoridade, foi também condenado como autor e chefe de associação de malfeitores e de tentativa de evasão do reino sem passaporte, com violação dos regulamentos policiais.  | 
Enviaram-me uma foto do tá de guna, tdg, torre de esterco ou lá como se chama esse monte de merda. Quem ma enviou diz que a foto se reporta aos tempos em que o Torre da Guia era uma bicha famosa lá pelas colónias. Ainda é parecido com o castelo branco, não é? ahahahahaTodo cor de rosinha, ahahahahah, panão...
As notícias esta manhã defirem de emissora para emissora, de país para país.
Abaixo encontrarão uma lista de nomes que transcrevo para que, quem ainda não conhecia, se rir um pouco.
Não vai com aqueles que não quiseram ficar cá a "vergar a mola" como o senhor escreveu há dias, não vai com negativismos como o que o senhor perfilha e difunde aos quatro ventos na tentativa vã de incutir o mesmo sentimento nos outros.
Não vai com os emigrantes que só se lembram de Portugal quando querem beneficiar das regalias para eles criadas, ou pura e simplesmente jogarem com a taxa cambial.
Não vai com os Velhos do Restelo, que é como quem diz os retornados inadaptados e os bajuladores de Salazar.
E também não ajuda nada a postura de alguns moderadores do JN, como o que hoje deixou passar o texto do senhor Trindade que agora comento, e censuram outros inofensivos.
Já agora um desafio…
Senhor moderador que me está a ler, se é homem publique lá este, se é mulher, se eu lhe mandar uma flor, publica?
Já sei que não.
De todas as formas um Bom Ano para o JN e para os funcionários.
Espero que a reestruturação que se tem vindo a notar nos órgãos da comunicação social não se traduza em despedimentos no nosso JN.
(NA FOTO O TEIXEIRA, JÚLIO SILVA, OU LÁ COMO SE CHAMA O CALHAU COM DOIS OLHOS)
Caro "du Pito"
Os apetites dos privados sobre a Caixa Geral de Depósitos são há muito conhecidos, Carlos Santos Ferreira conhece estratégias e clientes da CGD, e pode mudar assim para a concorrência?
Alguém me pode explicar porque razão o Zé Maria, que se diz de extrema-esquerda e letrado, trata abaixo de cão quem não tem formação académica?