domingo, 16 de dezembro de 2007

DEIXEMO-NOS DE HIPOCRISIAS

COMENTANDO: Maria Carolina, uma prostituta solidária - VJ - 14-12-2007
(DESABAFE CONNOSCO DO JN)

"efectivamente, este é um trabalho super lucrativo"."
A chamada profissão mais antiga do mundo, é realmente uma actividade muito lucrativa, prova disso algumas torres ao alto no Distrito do Porto que foram edificadas com verbas oriundas da prostituição.
Já não sou, ou não me recordo, do tempo em que as casas de meninas eram legais, no entanto sempre as conheci de porta aberta com a mercadoria à entrada, ou à janela em exposição, estou a referir-me à actividade com sede, porque há também o chamado serviço ambulante nas bermas das estradas, em casas particulares, com marcação em casa dos clientes, em hotéis, motéis, e sei lá mais onde.
Vamos lá ver uma coisa, as mulheres (ou homens) que vendem o corpo são prostituta(o)s, e a(o)s que o vendem também através do sexo para depois aparecerem escarrapachadas nas telas do cinema ou nos ecrãs de televisão, são artistas?
Não houve há tempos uma feira de sexo em Portugal com estrelas do porno? Então são mais sérias que as vulgares prostitutas?
A projecção de pornografia em lugares públicos é permitida, porque raio não se legaliza a prostituição?
As feministas eram contra a prostituição legalizada porque era uma forma de exploração da mulher, hoje também o homem se prostitui, e a imagem da mulher a trabalhar para um cáften que só lhe deixava dinheiro para ela sobreviver está ultrapassadíssima.
Legalize-se a prostituição, todos ganharão com isso…
Ganha o “cliente” porque as trabalhadoras do sexo deverão estar sujeitas a inspecções periódicas, e ganha o país porque passará a ser mais uma actividade colectada.
Sabia que alguns profissionais de saúde que lidam com autistas têm de os masturbar com frequência? Não seria mais fácil requisitar os serviços de uma prostituta que no fim do serviço passaria recibo? Independentemente de ser homem ou mulher, você que me está a ler, aceitaria de bom grado que o seu companheiro(a) fosse obrigado a “entreter” um doente?
O caso em discussão, a Maria Carolina, acho que procede muito bem, é um mecenas, fá-lo também com interesse na publicidade que lhe pode permitir voar mais alto? E…?
E as grandes empresas fazem-no para quê?
Não é também como forma de publicidade e para usufruírem de redução de impostos?
Deixemo-nos de hipocrisias.

1 comentário:

mulher lua disse...

Completamente de acordo com a legalização da prostiuição e da droga.

Veijios