domingo, 24 de fevereiro de 2008

O VALDEMAR DE VIANA É OPOSIÇÃO, ESTÁ TUDO DITO.



Assim à primeira vista parece estatuária a mais, nem todos têm a inteligência de um homem já falecido que se chamava Gama, e que no tempo de Cavaco, Silva Primeiro-ministro transformou uma cidade triste naquilo que é hoje, bonita alegre e bem conservada.
Refiro-me, como sabem, a Mirandela.

Nessa altura também se falou muito no dinheiro gasto na Ponte Açude e no Monumento aos Emigrantes, mas não referiam que tinham sido criadas não sei quantas rotundas novas, e que na maioria delas em vez de estátuas, os monumentos eram alfaias agrícolas devidamente restauradas envernizadas assentes em várias bases.
Os arranjos florais também mudavam de rotunda pata rotunda.
O Hospital Novo, o espelho de água com o jacto de muitos metros de altura no meio, reinventaram Mirandela, quem a conhecia dois anos antes, dificilmente a reconheceria.
Muitos dos que hoje se gabam de lá viver, eram os críticos quando se começaram a projectar as mudanças.

O mínimo que eu pedia ao Valdemar era se nos explicava a relação das personagens que parece irem ser eternizadas em bronze, Amália está explicado, mas deve ser só um busto com xaile, não?
E a editora deve comparticipar, digo eu, não sei.

E os locais?
Ó Valdemar fale-nos por favor dos locais, rotundas novas? É?

Não me diga que já há “boneca(o)” para alguma rotunda que ficará no local onde hoje se encontra o Edifício Coutinho.
Não se refere aos escultores, há algum do concelho? É tudo feito pelo mesmo? Tudo de uma assentada?
Dê-nos mais informações, e nisto de estátuas, vai ver que há sempre os que vão dizer “é a cara chapada” e os outros…
Não se arranja nada de positivo para o senhor nos contar?

Pode ao menos dizer-nos a como corre por aí a dose da lampreia?
Boa tarde.

2 comentários:

vgomes disse...

Tenho pena que não tenha lido com a devia atenção o meu texto; porque se o tivesse feito certamente não faria tal comentário distorcido.
Repare; no meu texto não pus como problema as rotundazitas as personagens; o que pus em causa foi em primeiro lugar os valores que são altíssimos e que penso não ser altura para tal despesa.
Segundo porque não faz parte das prioridades dos Vianenses porque o que precisam neste momento é de investimentos com o devido retorno.
Lamento que nem sempre comente os meus textos ou leia pois certamente também teria constatado da publicação de obras positivas realizadas aqui em Viana do Castelo.
Mas o que lamento muito sinceramente é que analisando o seu comentário fez referencia a tudo o que lhe interessava

Des Contente disse...

Já escrevi algures que o que se tem visto por aí, em vários municípios, é haver um mecenas, uma empresa que comparticipa, ou paga mesmo tudo e como retorno tem uma placa na base do monumento a informar o patrocínio.
Como quer o senhor que eu o comente mais minuciosamente se o senhor só apresenta os factos como queixas e se fica por aí?
É como lhe digo na mensagem, eu sei lá se os monumentos têm ou não utilidade, às tantas a autarquia até nem gasta esse dinheiro, esse pode ser o orçamento e não ser a câmara a pagar na totalidade.
Quanto aos investimentos com retorno, o senhor é como a oposição na Assembleia da Republica, podia ao menos dizer:” com esse dinheiro podia fazer-se isto, ou aquilo”, mas não, critica por criticar.
Já agora vá reparando nas sondagens, se houvesse eleições agora sabe quem voltava a ganhar?
Cumprimentos.

Des Contente

PS: Desculpe a demora na resposta, tenho andado em mudanças e o senhor, quem o viu e quem o vê, vai haver eleições por aí? É?
A produzir assim, vou passar a responder-lhe semanalmente.