sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Clap...Clap...Clap...



Batem leve levemente
Com os pezinhos no chão
Parecem passos de gente
Mas afinal, não são

É um andar ondulante
Parece dançar hula-hula
É pena não ser mulher
Pois é mesmo… Uma mula

Uma mula requintada
Lavadinha e malhada
É pena que agora tenha
Aquela coisa… Azulada

Prá tratar viram-se à brocha
Foi atada com faniqueira
E só com o Sequeira
Se segurou a Rocha

O Sequeira anda perdido
Anda pior que estragado
Por um dia ter consentido
Que o tivessem capado

Nem mesmo um pito capão
Ao destino ninguém escapa
Ninguém tem culpa que ele
Amasse tanto uma vaca.

PS: Qualquer semelhança com alguma situação real, é pura coincidência, o texto refere-se ao amor platónico entre um capão e uma vaca, e passou-se do outro lado o mar.

Jean Marie dos santos

Sem comentários: