domingo, 11 de novembro de 2007

O MAIS USUAL SERÁ HABITAÇÕES

Refiro-me ao legado de pais para filhos, embora hoje com o esticar dos prazos do crédito à habitação, se corra o risco sério de deixar não um bem, mas uma dívida. Mas lega-se um pouco de tudo, terrenos, dinheiro, acções, jóias, obras de arte, colecções das mais variadas coisas, etc., etc. Os mais humildes, “agarram-se” a coisas de menor valor económico às quais atribuem grande valor estimativo. Um tio meu, mantém na sua sala de estar, com muito orgulho, o cajado com que seu pai conduzia o gado e ao qual se amparava. Meu pai, continua a ligar todos os Domingos uma velha telefonia a válvulas, a primeira que comprou em 1930. Há também quem guarde afectuosamente peças sem qualquer valor, nem mesmo estético, e de gosto por vezes duvidoso. Enquadra-se neste último parágrafo uma peça grosseira de barro que já era pertença do trisavô de um nosso co-tribuno, não passa de uma caneca de forma bisarra, mas que o nosso colega orgulhosamente afirma ter sido usada por todos os vindouros desse seu familiar, alega até que a peça tem algo de mágico, o seu uso reforça a virilidade dos machos da família. Nem mesmo o facto desse colega ter um filho homossexual o demove da ideia que tem dos poderes do objecto, alegando que o seu filho deveria ter começado a utilizá-lo mais cedo.
A PEÇA É A DA FOTO, E O CO-TRIBUNO ASSINA VÁRIOS PSEUDÓNIMOS ENTRE OS QUAIS SEBASTIÃO JÁCOME E É AUTOR DO FARPAS AMARICANAS, AHAHAHAHAHAH

Des Contente

Sem comentários: