segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Libertação após 3 anos de prisão preventiva - Laura Pinto - 21-01-2008


Ó D. Laura, não vá mais longe, tem tempo? Dê uma vista de olhos.

"Com o fim da prisão preventiva para os arguidos, processo deixou de ser considerado como urgente O procurador da República responsável pela acusação sobre a morte do inspector chefe da Polícia Judiciária do Porto, João Melo, defendeu no despacho de acusação, a que o DN teve acesso, que "este fenómeno de criminalidade deve merecer uma resposta cabal e eficaz por parte da justiça, de molde a que a mesma venha, senão a terminar, pelo menos a diminuir". Almeida Pereira, magistrado da 1.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto (DIAP) acrescentou ainda no despacho de acusação contra cinco arguídos - três dos quais libertados esta semana por terem atingido o prazo limite de prisão preventiva à ordem de outro processo -, que no caso do homicídio do inspector chefe da PJ se está "na presença de ilícitos penais de especial gravidade, devido ao impacto e repercussão social que os mesmos acarretaram", sobretudo "pelo facto de ter sido atingido mortalmente um inspector da PJ". Os arguídos são acusados, além de outros crimes, por homicídio qualificado na forma tentada e homicídio qualificado. Além de que, sustentou Almeida Pereira para a emissão dos mandados de detenção, "existem nos autos elementos suficientes, sem sombras para quaisquer dúvidas, indícios de continuação, por parte dos referidos arguídos, da sua actividade criminosa, bem como perigo de fuga"."(in/DN) Cara senhora, fraude e branqueamento de capitais à beira de assaltos a carrinhas de valores, "Mea Culpa" e a morte de um inspector da Policia Judiciária, o caso que a senhora relata é como que uma brincadeira. Libertos, os irmãos Ferreira indiciados como autores da morte do inspector João Melo da Polícia Judiciária do Porto, deram todos à sola, um já está preso em Espanha também por assalto, vai ser extraditado para cá para ser julgado, mas como não há preventivos, tem muito tempo para pegar novamente no caso até à prescrição. A morte deste agente, que há quem a atribua a quem comandava a operação, desfez uma brigada de homicídios como dificilmente se voltará ma ver na Policia Judiciária Portuguesa. A própria instituição abandonou os familiares do inspector morto, e são os colegas quem ainda hoje se preocupa em aparecer e reconfortar aquela gente, alguns já na pré reforma continuam a fazê-lo, outros que pediram transferência deslocam-se regularmente junto da família do João Melo, e ainda há dias um deles me disse que sempre que lá vai vem de lá doente, mas se não forem eles ninguém lá aparece. É a justiça que temos minha senhora… Mas escutamos os Judices atirarem-se ao novo bastonário da Ordem dos Advogados o Dr. Marinho Pinto um homem de antes quebrar que torcer, como cães a ossos, e o antigo ministro Ângelo correia a dizer que não se deve pressionar os juízes. Será que os meus olhos distorcem o que vêem? Vemos gente que mora em tendas ser defendidos pelos advogados mais caros da nossa praça, assassinos soltos porque os senhores juízes só sabem é coçar as togas e não despacham, e ainda têm a distinta lata de exigir férias prolongadas. Um dia destes alguém de passa dos carretos e vamos ver um juiz levar nas ventas, ai vamos vamos, e é pena não ser
já daqui a bocado.
(NA FOTO DA ESQUERDA UM DOS IRMÃOS FERREIRA, NA DA DIREITA O INSPECTOR JOÃO MELO(MORTO))

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