sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

VOU TER DE LHES DIZER


Havia uma publicidade que também começava assim, ou parecido, tinha qualquer coisa a ver com cheiro a sovaco ou mau hálito, já não me lembro. Começo pela personagem que assina João Cerveira, e com este(a) termino muito rapidamente.
Como deve ter constatado, desde que por aqui apareceu qualquer coisa em si não me agradou, nem mesmo eu sei já explicar a razão, mas passou-se assim.

Eu deixo-me levar pela primeira impressão que os outros me causam, se positiva, tudo bem, gosto de entabular conversa, discutir um tema, brincar e rir, rir muito é o que gosto de fazer, muito riso = pouco juízo?

Pois seja, mas sou assim e não me interessa perder tempo seja onde for para me arreliar, sobretudo nos meus tempos livres que são os que por aqui uso.

Se a impressão é negativa, aí sou como o nosso Presidente, tenho a certeza e raramente me engano, e como vê consigo não me enganei, porque você tem a distinta lata de querer mandar nas minhas atitudes.
Acabo de forma a não melindrar ninguém pedindo-lhe que se meta na sua vida.
Quanto ao nosso aspirante a rico, (vá não se excite, vou conceder-lhe alguns minutos o que não quer dizer que tenho qualquer interesse em si, é caso para dizer que o Amo, deve conhecer a anedota porque ela já tem barbas (como sou muitas vezes mal interpretado, desta vez a referência às barbas não tem nada mesmo a ver com quem por aqui pára e as usa, claro que uns têm aspecto de limpos e um tem de porco, mas não vem ao caso agora)), vou tentar desensarilhar um pouco o novelo que ele tem andado a escarafunchar e está sem ponta por aonde se lhe pegue.

O nosso riquinho na forma de escrever, mentir, insistir, e de vez em quando abandonar covardemente o diálogo é o Dupinto chapado, até nas queixinhas e no incentivo velado a que lhes escreva para o e-mail, raramente se encontram por cá juntos, quando está um não está o outro, serão os dois o mesmo?

Não sei nem me interessa, nem me incomoda, nada, mesmo nada.

Houve um dia um valentão que me desafiou a encontrar-me com ele, e eu fui, e depois?

Depois quase morreu de susto, você conhece a história, será isso que você quer?

Bora lá, venha ao Porto, ou a Vila Chã/Vila do Conde visto ter de prolongar por mais uns dias a minha estadia por cá, não se pode confiar nos artistas, então da construção civil…

Tome lá mais uma acha para me atirar…

Há meses comprei um carro que é meu mas está em nome do namorado da minha filha, quer que lhe levante um pouco o véu?

Eu levanto, eu até escrevi sobre isso, mas é natural que você ainda por cá não andasse.

Agora é que você vai gostar…

Neste momento tenho pendentes 2 processos-crime em que sou co-réu, tudo por razões profissionais, “e esta hein?”, fui absolvido há dias de um que corria no Tribunal de Oliveira de Azeméis que me foi movido por um deputado logo do partido com que simpatizei até há muito pouco tempo, o advogado já interpôs acção pedindo indemnização, que se me for atribuída 50% reverterá a favor de uma instituição de caridade a decidir pelo juiz que julgar o processo.

Mas estes três casos que refiro não são os únicos, há muitos lá para trás, e espero que não sejam os últimos, para mim são medalhas.

Você pode chamar-me hipócrita, pode chamar o que quiser, eu tenho a consciência tranquila, já a si devia doer-lhe quando eu lhe chamava mentiroso, porque desaparecia durante uns tempos, se calhar envergonhado porque nunca aceitou os muitos desafios que lhe fiz de provar o que afirmava ou retratar-se, e tinha vergonha porque quem quis leu.

A sua baixeza vai ao ponto de tratar mal o J. António só por saber que nos liga (a mim e a ele) consideração e amizade, a sua postura é de catraio.

Vamos então às viagens…

Como já leu, conheço grande parte da Europa, em férias e em trabalho percorri grande parte do nosso continente, dos 18 aos 30 anos tudo que era feira internacional por aí fora lá estava eu, e que bem me sabia, trabalhar, passear e ganhar uns cobres extra.

Quanto à América, o tal país que o senhor diz que eu adoro mas que é o senhor que quer emigrar para lá, fui contratado para acompanhar uma comitiva, fui a ganhar e bem, e enchi-me de curtir e rir à custa dos camelos que me pagaram, além de me rir muito das atitudes de alguns que usam o 10 de Junho para, tal como até o Luso Americano agora corrobora, tapar os olhos ao mundo e à justiça.

Quer saber mais da minha vida?
Eu conto.

Há relativamente pouco tempo sou agente de uma empresa londrina que quer “espetar” comigo na Madeira durante uma temporada com tudo pago, estou convidado a ir passar o tempo que eu quiser que pode ir até 6 meses ao Brasil, ora diga lá comigo, “com tudo pago”, à pois é.

Quer mais?

Se eu quiser viajar de avião basta arranjar uma declaração de uma empresa a dizer que vou em serviço e tenho 50% de desconto, nos comboios portugueses viajo em primeira classe e não pago, tenho uma viagem anual (ainda de comboio) que posso ir daqui a Moscovo e vir de borla, como vê sou um beneficiado, e se duvidar, apareça que eu demonstro-lhe que é assim.

Não esqueça aquilo que já lhe disse várias vezes, eu tenho o cadastro limpo, não tenho mandatos de captura pendentes e o que tive até hoje foram pedidos de localização e ordens de condução a tribunal, mas nunca andei fugido à justiça.
Já me dei ao luxo de me deslocar ao tribunal de Vila Real de Trás-os-Montes numa viatura da GNR que me levou e depois na volta me deixou no meu domicílio, eu nesse dia não me apetecia conduzir, é preciso ter pinta, não é?
Dei uma volta nos arquivos do JN, aqui do Desabafe, e ainda pensei fazer um mapa para lhe demonstrar que qualquer coisa em si o faz admirar-me muito, necessitar que eu lhe responda, em mais de 90% dos casos eu não lhe ligo mas você insiste, você e o outro ?você? que agora manda umas bocas mas vai dizendo que não lê os meus escritos nem abre os meus e-mails, mas nós sabemos que não é assim, não sabemos?

Vou então prometer-lhe que quando você se me dirigir eu faço à JMS, arquivo, e quando tiver tempo e disposição para lhe escrever, se tiver, respondo-lhe, está bem?

Vamos então à anedota que eu não gosto de misturas a não ser no pão.

“Um belo dia pergunta um amigo ao outro, “oube lá, tu amas a garina? Tens algum interesse nela?”, ao que respondeu o outro, “ó pá, só posso mesmo amar a gaja porque não tenho nenhum interesse nela”.

Porte-se bem, se puder, se não puder, bote prá praça. Ahahahah!


Des Contente

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