
Passados já uns anos, e numa visita promovida pela escola primária, voltei lá, ao pavilhão, e nessa altura toda a classe subiu ao topo, por um passadiço exterior, a vista era maravilhosa, estava ainda em construção a Ponte da Arrábida.
Mais tarde fui fazer o ciclo preparatório para a Escola Preparatória Gomes Teixeira e com outros colegas entrava a golpe pela Rua do Vilar, se pagasse a entrada não podia alugar a bicicleta, foi ali que aprendi a andar depois de umas esmurradelas de joelhos.
O Campeonato do Mundo de Hóquei, a loucura que foi dentro daquelas grades, e mais tarde a abertura, entrada livre.
Fazia parte do roteiro anual a visita ao Palácio de Cristal aquando da feira popular, era obrigatório passar por lá para comer umas farturas e dar umas voltas nos carrinhos de choque, e mais tarde, com os namoricos para os recantos que creio que todos os da minha geração residentes no Porto deviam conhecer.
E todos conheciam também a cor exterior da cúpula, que se via de longe, conheciam porque agora está irreconhecível, toda enferrujada, uma vergonha, em 50 anos é a primeira vez que vejo aquilo naquele estado.
É preciso ter lata.
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