Dedico um deste últimos posts de 2007 ao presidente da Câmara de Gaia. Sem saber como nem porquê, no meio da maior tensão e polémica que marcaram umas eleições que mostraram a podridão que reina no "reino laranja", este cavalheiro venceu a pequena estatura política de Marques Mendes e tornou-se líder. Em consequência, dividiu ainda mais o partido, levou militantes a afastarem-se ou a serem afastados, levou outros a virarem o símbolo do partido ao contrário e estendeu o tapete vermelho ao derrotado e humilhado Pedro Santana Lopes. Desde então quer ser primeiro-ministro em 2009. O que tem feito para isso? Tudo ao contrário daquilo que se esperava: com uma postura de idoneidade intelectual que lhe falta, mistura os pés pelas mãos; fala do que não sabe; mostra aos portugueses a sua preocupação pela distribuiução dos tachos, desorienta-se com o funcionamento de uma economia de mercado, que de facto, desconhece, até o mandarem calar; opina sobre o funcionamento de grupos privados, como se da sua câmara municipal, que governa como cacique, se tratasse.
Este homem não existe. Antes, como presidente de Câmara, ganhou protagonismo por suposta obra feita, que, sabe-se hoje, foi feita à custa do maior endividamento alguma vez imaginado. Agora, como líder do PSD, é um asno. No caso português, diria que foi o pior que aconteceu em Portugal em 2007. Um vómito.
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