É SÓ O APARATO DA ESCRITA
É vê-los escrever textos muito elaborados, desdenhar dos outros, mas depois quando conhecemos a sua real existência quem são? Seres tristes, famintos de amizade, de alguém que lhes diga bom dia. Como a sua índole irascível escorraçam quem com eles convive, fecham-se numa carapaça, e regularmente regurgitam o ódio que lhes vai na alma. Conheço três casos perdidos, o voluntário que nem dorme para ajudar os outros, nem que seja às apalpadelas (isso queria ele) está sempre lá, um que sempre viveu de golpadas e que a informática salvou, e uma, que se gaba de ser a única que decifra a escrita do primeiro e que há uns tempos a esta parte escreve tentando imitá-lo. No caso desta última deve ser o tratamento hormonal que lhe está a dar cabo da centralina.
sábado, 5 de janeiro de 2008
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